Diversão e Arte

Morre baterista da banda RPM, Paulo Antônio Pagni

A notícia foi confirmada pela assessoria da banda, por meio de uma publicação na página oficial do RPM no Facebook

postado em 22/06/2019 18:57
A notícia foi confirmada pela assessoria da banda, por meio de uma publicação na página oficial do RPM no FacebookMorreu neste sábado (22/6) o baterista da banda RPM, Paulo Antônio Pagni, mais conhecido como P.A. O músico, de 61 anos, lutava contra fibrose pulmonar. A notícia foi confirmada pela assessoria da banda, por meio de uma publicação na página oficial do RPM no Facebook.

De acordo com a nota, o músico morreu em decorrência do agravamento das suas condições respiratórias devido a forte pneumonia. Ele estava internado no Hospital São Camilo, da cidade de Salto/SP, há mais de um mês. "Fomos pegos de surpresa e tomados pela tristeza quando soubemos de sua partida à pouco", disse o comunicado.

Na nota, a banda informou também que tem o "compromisso doloroso" de fazer o show dessa noite, "por vários motivos e pela honra de nosso irmão, sempre apaixonado pelo seu trabalho e extremamente profissional".

O RPM está em Garopaba/SC, para tocar para uma plateia estimada em 20.000 pessoas. "Em respeito à eles, à Prefeitura local que nos contratou e em coerência ao nosso profissionalismo, onde poderemos prestar uma homenagem ao nosso companheiro eterno de estrada que estará com certeza sempre ao nosso lado. Conseguimos antecipar nosso retorno para SP, e isso nos deixará em condições de estarmos presentes à ele pela última vez neste domingo pela manhã".

"Neste momento de dor e de uma certa fragilidade pela perda de uma pessoa tão querida e próxima, estamos buscando forças para não deixar que nada falte para honrar nosso amigo, prestando apoio de todas as formas e providenciando todos os trâmites para que ele possa ser dignamente sepultado ao lado de seus pais em Araçariguama/SP.

Pedimos à todos orações e bons pensamentos para que sua passagem para outro plano seja a melhor possível", finaliza.

O baterista entrou para o RPM em 1984, após convite do vocalista Paulo Ricardo. Em mais de três décadas de idas e vindas da banda, participou da confecção de três álbuns de estúdio, dois álbuns ao vivo, um DVD, dentre outros trabalhos artísticos. Com o disco Rádio Pirata Ao Vivo, de 1986, Pagni atingiu o auge com as baquetas do RPM: 3,7 milhões de cópias do disco foram vendidas, o que fez o grupo musical se transformar na banda de maior vendagem da indústria fonográfica nacional até então.

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Com informações da Agência Estado.

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