Robson G. Rodrigues*
postado em 04/05/2019 10:13
A big band paulistana Bixiga 70 buscou transmitir toda energia que exalam no palco para o novo álbum Sessão Selo Sesc #5: Bixiga 70. O disco foi lançado na sexta-feira (3/5), em plataformas de streaming.
"A gente sempre foi uma banda mais de palco, que realmente faz acontecer ao vivo. É muito diferente a experiência do disco para a experiência nos shows", diz o compositor, tecladista e guitarrista Mauricio Fleury ao Correio.
Com ritmo dançante acentuado ao vivo, a banda de música instrumental reúne influências da música brasileira, africana e de outras partes do mundo.
Foram privilegiadas canções do último álbum de estúdio, Quebra cabeça (2018), para compor as nove faixas executadas no Sesc 24 de maio, São Paulo.
"O setlist é bem próximo do que a gente tem feito hoje em dia nos shows. Eu acho que é bom para registrar o movimento, as experiências pós-lançamento. Demos uma amadurecida nas ideias", conta Flery.
A canção mais antiga antiga do set list é 100%13. "É uma música que funciona muito bem ao vivo. Está sempre no repertório, porque é querida tanto pelo público quanto pela banda", diz o instrumentista. A faixa de abertura, Primeiramente, foi executada pela primeira vez ao vivo em Brasília em apresentação de 2017.
Segundo Fleury, o grupo tentou reproduzir a energia que levam aos palcos nos discos de estúdio. Mas é uma tarefa difícil. "O estúdio é uma lente de aumento. Uma tela em branco. A energia da troca com o ambiente transforma o som", completa.
Além de Fleury, Bixiga 70 é formado por Cris Scabello (guitarra), Cuca Ferreira (saxofone barítono e flauta), Daniel Nogueira (saxofone tenor e flauta), Daniel Gralha (trompete), Décio 7 (bateria), Douglas Antunes (trombone), Marcelo Dworecki (baixo) e Rômulo Nardes (percussão).
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* Estagiário sob a supervisão de Vinicius Nader