A mostra Pele e Osso, do artista visual Sanagê, foi prorrogada até 23 de setembro. A exposição está em exibição na Sala 2 do Museu Nacional da República.
Com curadoria de Carlos Ferreira, a exposição de caráter instalativo é formada por 11 obras híbridas que transitam entre a pintura, a escultura e o relevo e convoca o público a uma imersão nas questões históricas, culturais e hereditárias africanas. Visitação de terça-feira a domingo, das 9h às 18h. A entrada é franca e livre para todos os públicos.
O artista
Sanagê começou a carreira, em 1978, convicto de viver da fotografia. Investiu no desenvolvimento da profissão e no reconhecimento do trabalho. Obteve uma experiência singular com participações em exposições individuais e coletivas, e oportunidades de trabalhar para agências de propaganda, revistas e editoriais fotográficos.
Em 1994, resolveu trilhar novos caminhos. Montou uma pequena metalúrgica. E esse empreendimento tornou-se um divisor de águas na história do artista.
A partir de 2004, dedicou-se à criação de esculturas em aço carbono e inox com influências marcantes de Almicar de Castro, Franz Weissmann e Alexandre Calder.
Busca, desde então, como característica, deixar a forma interagir com o universo. O pressuposto que as esculturas não tenham uma lógica previamente estabelecida. Trabalha o limite do imponderável e a falta de compromisso rígido com a posição espacial.