O Brasil tenta mais uma indicação ao Oscar com O grande circo místico (exibido no Festival de Cannes e ainda, recentemente, no Festival de Gramado), de Cacá Diegues, cineasta que é o mais novo integrante da Academia Brasileira de Letras. Gerações de artistas circenses se entrecruzam na trama do filme de Diegues alinhado para passar à lista de quase 100 representantes iniciais de diversas nações pelo Oscar.
Estrelado por Vincent Cassel, Juliano Cazarré, Jesuíta Barbosa e Bruna Linzmeyer, o longa foi escolhido por comitê da Academia Brasileira de Cinema, que teve como participantes a atriz Bárbara Paz, a produtora Lucy Barreto e os diretores Flávio Tambellini e Jefferson De, além de mais cinco integrantes. Por enquanto, o Brasil já teve quatro tentativas de Oscar, desde 1962, com o filme O pagador de promessas, inaugural da lista verde-amarela pela disputa de melhor filme de língua estrangeira.
Em 2018, 22 produções competiam pela vaga de representante nacional. Há três anos, a animação O menino e o mundo, de Alê Abreu, também competiu pela estatueta dedicada a melhor filme de longa-metragem em animação. Reunidos na Cinemateca Brasileira (São Paulo), os integrantes do atual comitê escolheram o filme de Cacá, que, em meados de dezembro, pode estar na lista afunilada da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que elege os vencedores do Oscar. Outras participações (como finalista) do Brasil, vieram com O quatrilho (1995), O que é isso, companheiro? (1997) e Central do Brasil (1998). Em 2019, o anúncio do prêmio se dará em 24 de fevereiro.