Após um suspeito confessar sua parte no homicídio do rapper Tupac Shakur em entrevista para a série de TV Unsolved: The Tupac and Biggie murders (2018), a polícia de Las Vegas, nos Estados Unidos, decidiu reabrir o caso nesta quinta-feira (5/7), segundo a revista norte-americana Billboard.
Em nota enviada para a publicação, o departamento confirma a reabertura do caso. ;;Estamos cientes das declarações feitas em entrevista sobre o caso de Tupac. Como resultado dessas declarações, passamos os últimos meses revisando inteiramente o caso. No entanto, as reportagens que indicam que estamos prestes a fazer uma prisão estão incorretas. Por enquanto, esse segue sendo um caso de homicídio aberto;;, diz o comunicado.
O suspeito Duane Keith Davis, conhecido como Keefe D., afirmou ter resolvido admitir sua parte no crime após ser diagnosticado com câncer terminal. ;;Eu era um chefão do crime em Compton, um traficante de drogas, e sou o único que pode conta a história da morte de Tupac;;, comenta ele na minissérie.
;;Eu estava no carro de onde vieram os tiros que mataram Tupac. Eu sei quem apertou o gatilho. Não posso nomear o atirador, porque esse é o código das ruas;;, completa.
Após as declarações o produtor da série, Kyle Long, criticou a polícia de Las Vegas por não prender Keefe D. ;;Ele contou tudo na frente das câmeras. Isso é absurdo;;, disse.
O rapper foi baleado em 7 de setembro de 1996, e morreu no hospital dias depois.
Unsolved está disponível na Netflix. Um outro documentário sobre a vida, morte e legado de Tupac está por vir, dessa vez aprovado pela família do músico e dirigido por Steve McQueen.