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Akon diz que vai criar uma Wakanda de verdade e moeda virtual chamada Akoin

Na opinião do cantor, investir em criptomoedas é uma forma de desenvolver os países africanos

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 21/06/2018 10:50

Akon é mundialmente conhecido palos hits 'Lonely', 'Smack that' e 'Don't matter'

O rapper norte-americano Akon, durante um painel, que foi realizado nesta segunda-feira (18/6), no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lion, contou para o público um plano mirabolante. O cantor quer construir uma Wakanda real em Senegal e lançar a própria criptomoeda.

O lado empreendedor de Akon falou mais alto na palestra Branding Africa: Blockchain, Entrepreneurship and Empowering the Future (Branding África: Blockchain, Empreendedorismo e Fortalecendo o Futuro) e afirmou que uma das formas de fazer os países do continente africano se desenvolverem seria investir em dinheiro virtual. Logo, escolheu Senegal, por conta de ter morado lá na infância e ter muitos parentes no país, para começar o novo incentivo ao desenvolvimento econômico de nações africanas.

Além disso, Akon disse que seria criada uma cidade chamada de Akon Crypto City e uma moeda virtual a Akoin. ;Eu acho que o blockchain e as criptomoedas podem salvar a África em muitos aspectos, porque elas trazem o poder de volta ao povo e a segurança de volta ao sistema monetário, também permitindo que as pessoas o utilizem para avançar na vida, sem deixar o governo fazendo as coisas que os estão mantendo para baixo;, comentou o cantor no painel.

Essa ideia do norte-americano já está em desenvolvimento, o presidente senegalês doou um pedaço de terra de dois mil acres, próximo a capital Dakar. Akon, por sua vez, está entrando em contato com investidores e empresários para criar um app em que seja possível comercializar essa moeda.

A Akon Crypto City não é a primeira iniciativa do artista para ajudar a desenvolver os países africanos. Há alguns anos, ele lançou o projeto Akon Lighting Africa, que ajuda a financiar painéis solares em 25 países do continente e tem vários apoiadores como o governo chinês, o qual doou US$ 1 bilhão no ano passado.

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