A morte do maestro brasileiro Claudio Santoro (um dos três maiores músicos eruditos do país, ao lado de Carlos Gomes e Heitor Villa-Lobos) completa 29 anos nesta quarta-feira (7/3). Ele, que compôs mais de 600 obras, escolheu Brasília para se abrigar depois de retornar do exílio na Europa. Na quinta-feira, o documentário Santoro - O homem e sua música, que conta a trajetória do maestro, estreia nos cinemas nacionais.
No cinema Espaço Itaú, que fica localizado no shopping casa Park (SGCV Sul lt 22), no entanto, haverá nesta quarta-feira uma pré-estreia especial. O quarteto de cordas do Teatro Nacional fará uma apresentação e será regido pelo maestro Claudio Cohen. Porém, o evento é exclusivo para convidados e amigos da família de Santoro.
O maestro foi o criador da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, que hoje leva o nome do artista. Além de ter sido convidado pelo próprio Darcy Ribeiro para criar o Departamento de Música da Universidade de Brasília. Ele também trabalhou com nomes como Vinicius de Moraes, com o qual fez as canções 13 poemas de amor e A música da alma.
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O filme foi dirigido pelo inglês radicado no Brasil John Howard Szerman e traz imagens de arquivo do próprio Cláudio Santoro. Além disso, há comentários de diversas personalidades, dentre elas estão familiares do artista, biógrafos, amigos, como Roberto e Sonia Salmeron, músicos, como Jocy de Oliveira e Ney Salgado, maestros, como Claudio Cohen e Henrique Morelenbaum, e musicólogos, como Lutero Rodrigues e Sérgio Nogueira Mendes.
As composições mostradas em Santoro - O homem e sua música foram tocadas pela Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, Filarmônica de Minas Gerais e a Filarmônica Amazonas.