A banda pernambucana Eddie, lançou, na noite de domingo (25/2), o sétimo álbum do grupo, Mundo engano.
Composto por 10 faixas inéditas e autorais, o disco foi produzido por Pupili Menezes, da banda Nação Zumbi, e tem como proposta recordar a época em que os integrantes olhavam para as festas com o sotaque cosmopolita dos anos 2000, característico da cultura urbana popular olindense.
"Esse trabalho está muito próximo da nossa identidade, mas, de alguma maneira, tentamos não repetir nossos êxitos anteriores. A gente quer sempre evoluir e renovar a nossa própria música;, revelou o vocalista Fábio Trummer.
A banda, que é formada pelos músicos Fábio Trummer (guitarras e vocal), Alexandre Urêa (percussão e vocal), Andret Oliveira (trompetes, teclados e samplers), Rob Meira (baixo) e Kiko Meira (bateria), traz um som metódico e perfeccionista, assim afirmou Fábio Trummer, ao Diário de Pernambuco, semanas antes do lançamento do álbum.
"A gente sempre foi meio lo-fi, agora vai ter uma coisa com acabamento metódico e perfeccionista", garantiu o vocalista.
Além das inspirações dos anos 2000, o álbum tem como ponto de partida vivências de obras de Cartola e a tradução Trabalhadores do mar, de Victor Hugo, que pode ser vista na faixa A correnteza. A música Brooklin tem trechos de Encostado em meu rancor, de João Antônio. O poema, que dá nome a música Para Iemanjá, de Marcelino Freire, foi convertido em canção para denunciar os maus tratos que os oceanos sofrem pela ação desequilibrada e inconsciente dos seres humanos.
Para a produção do álbum, foram convidados nomes como Orquestra de Frevo Henrique Dias, o Jorge Du Peixe, Tiné (backing vocal), Ganga Barreto (backing vocal), Martin Mendonça (violões de aço), Guri Assis Brasil (violão de 12 cordas), Everson Pessoa (violão de 7 cordas), Frederica Bourgeois (flauta), Nilson Amarante (trombone), Maurício Fleury (teclados) e próprio produtor, Pupillo, na bateria.
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