Direção
75,4%
homens brancos
19,7%
mulheres brancas
2,1%
homens negros
0%
mulheres negras
Roteiro
59,9%
homens brancos
16,9%
mulheres e homens brancos
16,2%
mulheres brancas
3,5%
homens brancos e negros
2,1%
homens negros
0%
mulheres negras
Fonte: Ancine
A importância da representatividade
Na semana passada, a Marvel lançou o longa-metragem Pantera Negra, que faz parte dos filmes do universo cinematográfico dos super-heróis da empresa. A produção acompanha T;Challa (Chadwick Boseman), o príncipe de Wakanda, que havia sido apresentado em Capitão América: Guerra civil (2016). O longa-metragem tem como principal objetivo se aprofundar na história do guerreiro e também do reino de Wakanda, um país fictício no continente africano.
Desde o lançamento, na quinta-feira passada, Pantera Negra se tornou um dos assuntos do momento. Na primeira semana, o filme bateu recordes nos Estados Unidos, se tornando a quinta maior bilheteria de estreia de todos os tempos no país, e chamou a atenção para um tema bastante discutido na atualidade: a representatividade.
Tanto na telona, com um elenco majoritariamente negro composto por nomes como Boseman, Michael B. Jordan (Erik Killmonger), Lupita Nyong;o (Nakia), Danai Gurira (Okoye), Angela Bassett (Ramonda) e Sterling K. Brown (N;Jobu), quanto por trás dela: o filme é dirigido por Ryan Coogler e tem designer de produção de Hannah Beachler (envolvida no longa Moonlight: Sob a luz do luar e no disco empoderado de Beyoncé, Lemonade), todos negros. Além disso, o filme traz representatividade também para diversos outros aspectos da produção, mostrando a cultura africana, a força dos negros e das mulheres e ainda o conceito de afrofuturismo (movimento estético, cultural e político que unem ficção científica e mitologia africana com abuso de tecnologia).