Todos temos manias ou hábitos, mas o que não sabemos é que até os maiores gênios da história compartilham desse tipo de particularidade. O jornalista Greg Evans, do portal Indy 100, fez uma seleção de fatos que revelam hábitos bem incomuns entre pensadores como Einstein, Jane Austen, Da Vinci, Agatha Christie e sete outros nomes.
1. Leonardo Da Vinci
Segundo a reportagem, o cientista e pintor Leonardo Da Vinci, conhecido por obras como Mona Lisa e A última ceia, não gostava de dormir.
Durante o período do renascentismo, era comum o seguir o chamado ciclo polifásico do sono, em que noites de sono são substituídas por curtos cochilos de 30 minutos a cada seis ou quatro horas do dia.
Assim como o colega inventor Thomas Edison, Da Vinci seguia o método de sono polifásico. O costume pode explicar a grande quantidade de produções dos dois para a ciência e para as artes.
2. Nikola Tesla
Nikola Tesla foi criador de diversos inventos da engenharia mecânica e elétrica e também apresentava costumes estranhos para dormir. Ele preferia ter apenas duas horas de sono por dia.
Além do hábito de dormir muito pouco, Tesla curvava os dedos do pé 100 vezes antes de deitar, porque acreditava que isso estimulava as células cerebrais. Outro fato inusitado era de que ele gostava da companhia de pombos e odiava joias.
3. Agatha Christie
Escritora, Agatha Christie (Um crime no expresso do oriente e Morte no Nilo) não trabalhou em escritórios ou sequer em escrivaninhas.
Ela trabalhava onde sentia vontade, como na mesa da cozinha ou em um quarto de hotel. Hoje, com tablets e notebooks, isso pode não parecer tão estranho, mas Christie utilizava máquinas de escrever para produzir suas histórias. Muitas vezes, ela começava a escrever antes mesmo de delimitar uma trama.
4. Albert Einstein
Como muitos já sabem, Einstein era um jovem cheio de excentricidades e se tornou um cientista com manias peculiares. Quando criança, ele teve dificuldade para, com muita luta, aprender a conversar.
Isso não foi problema para ele, que acredita que a lentidão no desenvolvimento o permitiu contemplar questões ainda mais importantes na vida. O cientista atribui a essa característica pessoal o mérito da criação da teoria da relatividade.
Os cabelos, que deixou crescer conforme envelhecia, eram justificados como uma forma de evitar barbeiros. Ele também não usava meias por julgá-las uma peça de roupa desnecessária e já teria comido, segundo o motorista, um gafanhoto vivo.
5. Ludwig van Beethoven
Músico e compositor, o alemão Beethoven utilizou métodos nada convencionais para escrever músicas. Relatórios revelam que ele andava em círculos pelo próprio quarto em busca de inspiração para compor e que só conseguia iniciar o processo criativo quando jogava sobre si mesmo uma bácia de água.
6. Pitágoras
Pitágoras é um dos fundadores do vegetarianismo e, apesar de muito respeitar o estilo de vida, sua alimentação eliminava feijões e legumes.
Além de não comer nenhum desses alimentos, ele impedia seus seguidores e aprendizes de comê-los ou sequer tocá-los. Não se sabe se a decisão do matemático e filósofo tinha ou não a ver com questões de saúde.
7. Friederich Nietzsche
Considerado até hoje um dos filósofos europeus mais importantes, Nietzsche teria feito todos os seus trabalhos publicados de pé e, aqueles que não fez, censurou.
O costume de escrever de pé também agradava nomes como Virginia Woolf e Lewis Carroll.
8. Jane Austen
Jane Austen, escritora do livro que inspirou o premiado longa homônimo Orgulho e preconceito, não gostava que dessem uma "olhadinha" no trabalho dela antes de finalizado.
Austen sempre se certificava de que a porta estivesse fechada e, intencionalmente, que ela chiasse caso alguém entrasse no quarto onde trabalhava.
9. Charles Dickens
O romancista e novelista Charles Dickens escreveu trabalhos que são referência até hoje na literatura. Segundo relatórios, Dickens tinha obsessão com os próprio cabelos.
O escritor odiava ter qualquer fio de cabelo fora do lugar e penteava o cabelo inúmeras vezes ao longo do dia.
Ele também ditava suas histórias a um assistente, além de rever várias vezes a mesma frase. O hábito foi especulado por especialistas como uma possível forma de transtorno obsessivo compulsivo.
Se você gosta de uma mesa de estudos organizada, pode se identificar com Dickens. Ele gostava que o espaço em que estudava tivesse um pequeno vaso de flores, um papel grande, uma faca, uma folha dourada com um coelho apoiado sobre ela e estatuetas de bronze de dois sapos gordos.
10. Igor Stravinsky
Igor Stravinsky, um famoso compositor da Rússia, ficava de ponta-cabeça por 15 minutos todos os dias. Aparentemente, ele fazia isso para "limpar a mente".
11. Honoré de Balzac
O novelista francês Honoré de Balzac teria hábitos estranhos quando o assunto era café.
Ele teria o hábito de beber cerca de 50 xícaras de café diariamente, o que configura um consumo extremamente perigoso de cafeína.
Certa vez, o novelista afirmou ter trabalho 48 horas seguidas, com apenas três horas de descanso, provavelmente, com auxílio da bebida.