O documentário Afronte, que conta a história da tranformação de Victor Hugo, um jovem negro, gay e morador da periferia do Distrito Federal, ganhou o prêmio de melhor curta-metragem brasileiro na 25; edição do festival Mix Brasil. Com essa premiação os diretores do filme ganharão um incentivo para executar novas produções audiovisuais.
Afronte foi dirigido por Marcus Azevedo e Bruno Victor. A dupla, com a história de empoderamento e valorização do negro gay, já havia conquistado o Prêmio Saruê, concedido pelo Correio Braziliense, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, realizado em setembro deste ano.
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O festival Mix Brasil é realizado em São Paulo e procura trazer diversidade no cinema, na música e nas artes cênicas, apresentando tanto produções nacionais como internacionais. O objetivo é aprofundar discussões sobre identidade de gênero e sexualidade.
Confira a lista completa de premiados:
Coelhos de ouro:
Prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil
Melhor Longa-Metragem Brasileiro: Guigo offline, de René Guerra
Melhor Curta-Metragem Brasileiro: Afronte, de Bruno Victor e Marcus Azevedo
Coelhos de prata:
Prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil para Curtas-metragens
Melhor Direção: Andréia Pires e Leonardo Mouramateus, por Vando vulgo Vedita
Melhor Roteiro: Paulo Roberto, por Stanley
Melhor Interpretação: Gilda Nomacce, por Minha única Terra é na Lua
Menção Honrosa: Estamos todos aqui, de Chico Santos e Rafael Mellim
Prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil para Médias e Longas-metragens
Melhor Direção: Carolina Jabor, por Aos teus olhos
Melhor Roteiro: Esmir Filho e Mariana Bastos, por Alguma coisa assim
Melhor Interpretação: Caroline Abras, por Alguma coisa assim
Menções Honrosas: Meu nome é Jacque, de Angela Zoé e Serguei, o úlitmo psicodélico, de Ching Lee e Zahy Tata Pur;gte
Prêmio do Público
Melhor Curta-Metragem Nacional: Estamos todos aqui, de Chico Santos e Rafael Mellim
Melhor Curta-Metragem Internacional: Mario, Kike e David, de Miguel Lafuente
Melhor Longa-Metragem Nacional: Luana Muniz ; Filha da Lua, de Rian Córdova e Leonardo Menezes
Melhor Longa-Metragem Internacional: Close-knit, de Naoko Ogigami
Prêmios Especiais:
Prêmio Ícone Mix: Gus Van Sant
Prêmio Suzy Capó: a peça Desmesura, do Grupo Teatro Kunyn
Prêmio Mix HIV: Meu nome é Jacque, de Angela Zoé
Prêmio Canal Brasil de Incentivo ao Curta Metragem: Dandara, de Flávia Ayer e Fred Bottrel
Prêmio SescTV: Vaca profana, de René Guerra
Prêmio Show do Gongo: Confessions, de Rafael Saparelli
Prêmio Ida Feldman: Maria Clara Spinelli