A atriz Rogéria, de 74 anos, continua apresentando melhoras em seu quadro de saúde. ;A gente está surpreso com tudo que está acontecendo;, disse neste domingo (16/7) o produtor e empresário da artista, Alexandro Haddad.
Internada na quinta-feira (13/7) em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Clínica Pinheiro Machado, com quadro de infecção urinária, e entubada na tarde do dia seguinte ao ser constatada uma pneumonia, Rogéria amanheceu neste domingo com visível melhora. Segundo Haddad, a atriz teve de ser contida pelos médicos porque queria tomar banho. Ao ver o produtor, perguntou pela agenda de compromissos.
;Ela já está falando, está super bem, a infecção está baixando, a pneumonia também está controlada;, disse o empresário. Segundo ele, Rogéria permanece na UTI para uma reabilitação. Seu estado animou os médicos que resolveram antecipar para hoje a alimentação normal, já sem sonda, que estava prevista para começar somente amanhã (17).
[SAIBAMAIS] Ainda não há, entretanto, previsão de alta nem de quando a artista poderá ir para o quarto. ;É um passo a passo;, declarou o produtor. A medicação tirou Rogéria ;da zona de risco;, completou. ;Ela já está ficando a mil por hora.;
Segundo Haddad, Rogéria queixou-se de dores na coluna na madrugada de quinta-feira e foi medicada em casa, antes de dar entrada na clínica, horas depois, onde foi identificada a infecção urinária. Além de Haddad, o irmão de Rogéria, Flávio, dá assistência à artista no hospital. O empresário não alterou a agenda da artista porque acredita em sua rápida recuperação. ;Ela está ficando ótima, já está dando até trabalho;, comentou.
Nascida Astolfo Barroso Pinto, Rogéria é a mais antiga transformista em atividade no Brasil. Ao lado de travestis pioneiras do país, como Jane di Castro, Divina Valéria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Brigitte de Búzios e Marquesa, esta morta em 2015, Rogéria é homenageada pela atriz e diretora Leandra Leal no documentário Divinas Divas, premiado no Festival do Rio do ano passado. As atrizes se apresentavam no Teatro Rival, na Cinelândia (centro da cidade), que pertence à família de Leandra Leal há várias gerações.