Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Diretor de Transformers não quer que pessoas assistam a filmes em celulares

'É triste ver que há crianças que usam aparatos tecnológicos pequenos para assistir ao filme', comentou

São Paulo - É uma base de fãs muito massiva, no mundo inteiro. Com esta certeza, o diretor Michael Bay esteve na coletiva de imprensa de São Paulo, num badalado hotel de centro, ao lado da estrela iniciante Isabela Moner, para apresentar Transformers -- o quinto exemplar que ele dirige -- agora, com o subtítulo O último cavaleiro. "Coloco os robôs bem pequenos, em cada quadro; isso, para dificultar que as pessoas possam assitir em telas alternativas", comentou o cineasta, em tom jocoso.

Com a despedida, na pele de diretor da franquia, ele reiterou ter "sido uma viagem incrível". Acalentou, entretanto, os fãs, que sustentam uma bilheteria superior a US$ 1,5 bilhão, confirmando a iminência das reuniões para o sexto exemplar da série que vai explorar o nobre personagem de lata Bumblebee. "A gente investiu muito, para oferecer uma diversão genuinamente criada para o sistema Imax, num 3D que não rende dor de cabeça. É triste ver que há crianças que usam aparatos tecnológicos pequenos para assistir ao filme. Os hackers afetam a gente com a pirataria, estragando o negócio da sétima arte. Mas, ainda há esperança para o cinema", comentou Bay.

Transformers: O último cavaleiro estreia em 20 de julho, em mais de 700 cópias, no Brasil.

O repórter viajou a convite da Paramount.