A fim de resolver o conflituoso processo pela herança do cantor Emílio Santiago, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a exumação do corpo do artista para auxiliar no processo de posse dos bens. A decisão partiu da juíza Mônica Fabião, da 13; Vara de família, que acatou um pedido do suposto filho do cantor.
Cinco anos após a morte de Emílio, o patrimônio do artista ainda é alvo de uma árdua disputa. Estão na briga a irmã, Hercília Santiago; o suposto ex-companheiro, Márcio Tadeu; e Aleksander Nunes dos Santos, produtor e suposto filho do cantor. Um exame de DNA já havia sido feito por meio de terceiros, entretanto o resultado deu ;inconclusivo; e a paternidade não foi comprovada.
O pedido de exumação partiu de Aleksander Nunes dos Santos, de 37 anos, que garante ser filho do músico. Ele contou, na época, que foi barrado no velório. Com a exumação do corpo de Emílio, a justiça pretende fazer um teste de DNA para atestar a paternidade.
Morto em março 2013, o patrimônio do artista é avaliado em R$ 10 milhões, dividido entre uma casa de veraneio, uma chácara em Petrópolis, uma sala comercial em Copacabana, um apartamento no Flamengo, e outro em São Paulo, além dos direitos autorais de suas músicas.
Reconhecido pelos grandes sucessos Verdade chinesa e Saigon, Emílio Santiago morreu, aos 66 anos, por falta de circulação de sangue no cérebro, devido a complicações do quadro clínico de AVC (acidente vascular cerebral).