Ricardo Daehn
postado em 20/04/2017 07:46
Enquanto se aventura a transpor o quase sagrado livro (na visão dos suecos) Os emigrantes para a telona, em projeto ousado, passados mais de 40 anos da última recriação para o universo literário de Vilhelm Moberg, o diretor sueco Daniel Espinosa projeta os olhos para o futuro, no mais recente longa batizado de Vida. A ficção científica tem entre os roteiristas Rhett Reese, com passe muito valorizado, depois do megassucesso Deadpool.
Na trama, o ambiente é o mesmo do recente O espaço entre nós: Marte. Orçado em US$ 58 milhões, o longa explora mais uma investida em pesquisa científica arquitetada na Estação Espacial Internacional. Seis astronautas, entre os quais Rory Adams (papel de Ryan Reynolds), Miranda North (Rebecca Ferguson, de Missão: Impossível ; Nação secreta) e David Jordan (Jake Gyllenhaal), serão alvo de extremo suspense, já que investigam possibilidade de vida extraterrestre, no filme do mesmo diretor de Dinheiro fácil (retumbante sucesso, na Suécia) e Crimes ocultos.
;É uma história sobre como humanos tratam seres de fora, estrangeiros. É uma via de mão dupla: tratado com medo e violência, o que é de fora retribui na mesma medida;, explicou à imprensa estrangeira o diretor Daniel Espinosa. Além de rodar em estúdio, com cabos que possibilitaram a simulação de gravidade zero, Espinosa foi precavido em questão mais prática: uma cláusula contratual impediu a interferência dos chefões da produção no corte final.
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