<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/03/27/583837/20170327112504510294o.jpg" alt="Adaptação do clássico da Disney aposta em fidelidade à animação" /> </div><div style="text-align: justify">Desde que a Disney anunciou que faria uma versão live-action de <em>A Bela e a Fera</em>, a expectativa era alta. A animação é um clássico do estúdio e fez história ao se tornar o primeiro longa animado a figurar entre os indicados a melhor filme no Oscar. Até por isso, o investimento para o novo longa-metragem foi pesado.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Com orçamento de US$ 160 milhões, a nova versão recebeu direção de Bill Condon, nome por trás das sagas finais de Crepúsculo (Amanhecer ; Parte 1 e Parte 2), e trouxe a queridinha do momento, Emma Watson, no papel da protagonista Bela. Mas o esforço não parou por aí. O compositor Alan Menken, que fez a maioria das trilhas sonoras para os desenhos da Disney, ficou responsável pelas composições do filme. E o elenco ainda conta com astros e estrelas, incluindo Ian McKellen (no papel do relógio Cogsworth), Ewan McGregor (como o candelabro Lumi;re), Emma Thompson (interpretando a Madame Savomar) e Stanley Tucci (o piano de cauda Cadenza). Este último, um papel original para o longa-metragem.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Todos esses esforços da Disney parecem ter dado certo. Com apenas uma semana de estreia, <em>A Bela e a Fera</em> registrou recordes de bilheteria: conquistando US$ 170 milhões em território americano, apenas no fim de semana (ou seja todo o investimento já foi pago) e atingindo a marca de US$ 462 milhões ao redor do mundo em sete dias. O Brasil está entre os principais países em audiência do filme, sendo a quarta maior bilheteria, perdendo apenas para China, Reino Unido e México.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><h3 style="text-align: justify"><strong>Motivo do sucesso</strong></h3><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Diferentemente de outras adaptações de <em>A Bela e a Fera</em> para os cinemas, a versão live-action da Disney resolveu ser bastante fiel à animação de 1991. A começar pela trilha sonora: as canções do musical são as mesmas, com pequenas mudanças nas letras e acréscimo de novidades, como as faixas How does a moment last forever, entoada por Maurice (Kevin Kline), pai de Bela; Days in the sun, cantada pelos objetos da casa; e Evermore, canção interpretada por Bela após ser libertada da mansão da Fera (Dan Stevens).</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">As cenas clássicas do desenho animado estão lá. Agora, encenadas por Emma Watson, Dan Stevens e Luke Evans (Gaston). Outras novidades que incrementaram <em>A Bela e a Fera</em>, foram a presença da temática homossexual, que é levada de forma leve e engraçada por meio do personagem LeFou (Josh Gad), que é apaixonado pelo amigo Gaston, e também partes da história que não são contadas no clássico, como o passado familiar da Bela e da Fera, com informações sobre as mortes das mães de cada um e a influência que isso teve na vida dos personagens.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Como qualquer filme de sucesso em Hollywood, há sempre uma especulação em torno de continuações. O produtor do longa, Sean Bailey, afirmou em entrevista ao site Dealine que a história não terá uma sequência, no entanto, ele não descarta a possibilidade de filme derivados de <em>A Bela e a Fera</em>, como spin-offs de outros personagens.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify"><strong>;Bilheteria de outros live-actions da Disney</strong></div><div style="text-align: justify"><em>Alice no País das Maravilhas</em> (2010): US$ 1 bilhão</div><div style="text-align: justify"><em>Malévola</em> (2014): US$ 758,4 milhões</div><div style="text-align: justify"><em>Cinderela</em> (2015): US$ 500 milhões</div>