Rio de Janeiro ; Samuel Rosa lembrou que o Skank, em início de carreira, gravaria o primeiro CD e pediu uma música a Jorge Benjor. ;Ao saber da nossa paixão pelo futebol, nos mandou Cadê o pênalti? Assim que o disco saiu, passou o nos convidar para participar de projetos e de programas de tevê com ele. Virou nosso padrinho;.
Jorge Benjor é a principal referência de Céu no início da carreira. ;De alguma forma, isso tem a ver com o fato de minha mãe ter se tornado uma das suas musas, para quem compôs Carolina, Carol Bela. Desde criança, sempre ouvia músicas dele em casa. Estar ao lado dele no palco é um sonho que se realiza;, ressalta Céu.
Todos esses ingredientes estiveram juntos no show da sexta edição do projeto Nivea Viva, que homenageia o grande alquimista da música popular brasileira. A estreia, terça-feira, no Vivo Rio (Rio de Janeiro), antecedeu a turnê do espetáculo por algumas capitais brasileiras. A primeira a
recebê-lo é Porto Alegre, em 2 de abril.
Depois, Viva Jorge Benjor volta a ser apresentado no Rio, em 9 de abril; segue para Fortaleza (7 de maio), Recife (dia 21 de maio), Salvador (em data ainda a ser marcada), Brasília (11 de junho) e São Paulo (26 de junho). Aqui na capital, como nas edições anteriores, ocupa a Praça das Fontes do Parque da Cidade.
Sob direção geral de Monique Gardenberg e musical de Dadi Carvalho (ex-Novos Baianos), o show, com duas horas de duração, traz no roteiro 35 composições do homenageado ; algumas são Lado B, mas predominam clássicos da obra de Babulina. Para cada canção foi criado um vídeo, em que as imagens exibidas em telão de LED, conectam com a letra.
Em clima de alto astral, o Skank abre a celebração tocando Eu sou o sol. Em seguida, Céu interpreta Que pena e Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada; e Samuel Rosa atacou de Lá vem ela e Menina mulher da pele preta. Ovacionado à entrada em cena, Benjor leva os fãs ao delírio ao revisitar Jorge da Capadócia; para, na sequência, juntar sua voz às de Samuel e Céu nas seminais Mas que nada e Por causa de você menina; e na recriação de Chove chuva, Ives Brussel, Salve simpatia, Umabarauma (Homem gol) e W Brasil e outras consagradas. Antes, descontraído, se deteve a falar sobre os seus companheiros de palco, com os quais divide o espetáculo ; incluindo, obviamente, a Banda do Zé Pretinho.
Ao cantar Fio Maravilha, Jorge foi acompanhado em coro pelo público. Taj Mahal, o levou a saudar Gilberto Gil ; com que a havia gravado no álbum Ogum, Xangô, de 1975. O show, que teve o ator Dan Stulbach como mestre-de-cerimônia, foi curtido também por Erasmo Carlos, Fernanda Abreu e Mart;nália, que, ao lado dos demais convidados, participaram do final apoteótico com o hino País Tropical.
Obs. O repórter viajou a convite da Nivea.