<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/03/15/580858/20170315105357342212u.JPG" alt="Vencedores da 29° edição do Prêmio Shell de Teatro" /><br /></div><div style="text-align: justify">Marcos Caruso e Vilma Melo levaram o prêmio na 29; Edição do prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro nas categorias de melhor ator e atriz em seus papéis no monólogo <em>O escândalo de Philippe Dussaert </em>e na peça <em>Chica da Silva</em>, respectivamente. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O prêmio celebra os melhores que atuam no teatro carioca e foi dedicado este ano às tradições do teatro popular e de rua com uma homenagem aos 35 anos do Grupo Galpão. A cerimônia ocorreu no hotel Copacabana Palace e foi conduzido pela atriz Gisele Fróes, vencedora do troféu de melhor atriz em 2004 e o ator Edwin Luisi, eleito o melhor ator em dois anos 2000 e 2007.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">No discurso, Caruso lembrou que na primeira vez que concorreu a um prêmio como ator o vencedor daquela edição foi justamente Edwin Luisi. ;Eu me senti no meio de pessoas que eu conheço. Pessoas do teatro, quem amam teatro, que dão o sangue pelo teatro;, afirmou.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Já Vilma, em seu discurso, homenageou diversas atrizes negras, às quais chamou de as ;Chicas negras da Silva;. Ela também ressaltou sua trajetória nos palcos. ;Eu nunca sonhei estar neste lugar. É uma sensação de não pertencimento. Como atriz negra e suburbana, eu nunca pensei estar aqui;, declarou. Por fim comemorou: ;Estamos aqui para celebrar;.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os vencedores de cada categoria receberam uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni e uma premiação individual de R$ 8 mil. O júri do Rio de Janeiro foi composto por Ana Achcar, Ana Luisa Lima, Bia Junqueira, Macksen Luiz e Moacir Chaves.</div><div style="text-align: justify"><strong><br /></strong></div><div style="text-align: justify"><strong>Confira a lista completa de vencedores</strong></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Melhor autora: Grace Passô por <em>Vaga carne</em></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Melhor direção: Duda Maia por <em>Auê</em></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Melhor ator: Marcos Caruso por <em>O escândalo Philippe Dussaert</em></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Melhor atriz: Vilma Melo por <em>Chica da Silva, o musical</em></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Melhor cenário: André Curti e Artur Luanda Ribeiro por <em>Gritos</em></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Melhor figurino: Luiza Fardin por <em>Se eu fosse Iracema</em></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Melhor iluminação: Renato Machado por <em>Uma praça entre dois prédios, próximo de um chaveiro, grafites na parede e uma árvore</em></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Melhor música: Luciano Moreira e Felipe Vidal por <em>Cabeça [um documentário cênico]</em></div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Categoria inovação: Rede Baixada em Cena, pelo movimento de discutir a criação estética e o poder de mobilização de 18 coletivos de 13 cidades da Baixada Fluminense.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify"><br /></div>