<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/03/06/578446/20170306104451856197u.jpg" alt=""Antigamente, num humor que já é machista, você tinha que ser uma mulher feia para poder fazer a graça ou então a escada", disse ela" /> </div><div style="text-align: justify">Convidada do Domingão do Faustão na noite do último domingo (5) para o quadro Ding dong, Heloisa Perissé falou sobre as dificuldades de ser mulher e fazer humor no país. A artista criticou como as comediantes do sexo feminino são censuradas e "criadas para serem princesas", além de apontar o machismo neste mercado. "O homem fala um palavrão e todo mundo acha normal. A mulher fala uma bobagem e todo mundo já dá uma olhada. Imagina a gente que faz comédia?", disse ela. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Antigamente, num humor que já é machista, você tinha que ser uma mulher feia para poder fazer a graça ou então a escada. Não é que a mulher quer o lugar do homem. A gente quer o nosso lugar", afirmou. Com 29 anos de carreira e 50 de idade, Heloísa começou no teatro em 1988 como atriz e despontou para a TV como autora na década de 1990. Passou a atuar nas telinhas no humorístico Escolinha do professor Raimundo e já passou por programas como Zorra total, Sob nova direção, Cama da gato e Avenina Brasil. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A atriz afirmou que ser mulher no humor é "nadar na contramão do mundo" e falou sobre as vantagens da profissão em sua vida. "Sou muito grata de ser comediante, de ser uma mulher que faço humor. Ele traz uma juventude eterna para a gente. Mas também porque a mulher nada nessa contramão do mundo. Que a gente não desista. Acho que agora finalmente nós vamos chegar num lugar maravilhoso", disse ela no palco do Domingão. </div>