Mais um brasiliense no Big Brother Brasil! Rômulo Neves tem 39 anos, é diplomata e ex-chefe de gabinete do governador Rodrigo Rollemberg. Casado e sem filhos, já morou em Suriname, Etiópia e Venezuela. Ele vê sua entrada no reality show como uma oportunidade de expandir as próprias fronteiras.
O brother já trabalhou em banca de jornal, cursou Ciências Sociais e Jornalismo, escreveu para cadernos de cultura e economia, é locutor, fundou a Rádio Livre da Universidade de São Paulo (USP) e é vice-campeão brasileiro de triathlon. Ele tem dois livros publicados. O mais recente, Terminal, contém poemas, fotografias e ilustrações de própria autoria.
Rômulo se considera uma pessoa ;transparente; e com paciência, mas que não aguenta intolerância e discriminação. Pretende chegar até o fim e garantir o prêmio de R$ 1,5 milhão, desde que seus valores não sejam comprometidos. Ele já se candidatou a deputado federal, pelo Distrito Federal, mas não foi eleito.
Para o ex-chefe de gabinete, ir para o Big Brother Brasil 2017 é uma oportunidade semelhante à vida diplomática. ;É uma situação mais ou menos parecida: ir para um lugar e todo o resto ficar para trás. Pelo menos por hora. No caso da diplomacia, você vai e fica dois anos e meio, três. Agora são três meses;, conta.
Novo BBB quer ser candidato em 2018
Rômulo deixou o governo em fevereiro do ano passado. Ele era um dos homens de confiança do governador Rodrigo Rollemberg e atuava nas articulações políticas do Executivo. "Pretendo ter mais liberdade para comentar o governo, tanto para elogiar as boas práticas, que são a maioria, quanto para criticar eventuais decisões com que não concordo. No gabinete, teria dificuldades", disse ele, em entrevista ao Correio, na época. Rômulo se tornou um duro crítico da gestão, usando com frequência as redes sociais para falar sobre erros da administração do antigo aliado. Durante a conversa, o ex-chefe de gabinete de Rollemberg garantiu que seria candidato em 2018.
Além de deixar o governo, no ano passado o diplomata também trocou o PSB de Rollemberg pela Rede Sustentabilidade, de Marina Silva. A saída da sigla se deu em meio a divergências sobre os rumos do PSB. Rômulo criticou a aproximação dos socialistas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. "Essa ligação é diferente da que almejo para 2018. Essas coisas mostram, sim, que há uma dificuldade no PSB", contou ele, em entrevista ao Correio.