O Tribunal de Justiça do Rio determinou que o Facebook e os sites Pensa Brasil e Folha Digital retirem do ar uma falsa entrevista do cantor Gilberto Gil. Segundo os portais, o cantor teria feito criticas ao juiz Sérgio Moro e defendido o ex-presidente Lula de acusações na Operação Lava Jato. Gil afirmou que não deu entrevistas aos sites em questão.
Além disso, a liminar obriga o Facebook a liberar informações sobre um usuário autor de comentários racistas contra o cantor. Gil também vai entrar com uma ação contra o homem que o chamou de "macaco filho da p..." numa publicação de réplica contra a notícia falsa.
Relembre
As notícias com as declarações de Gilberto Gil circularam pela internet no final do mês de novembro. Frases como ;;Lula, que tanto lutou pelo povo, não merecia passar por isso tudo por causa de um juizinho;;, ;;Sergio Moro é terrorista. Lula é honesto;; e ;O processo de impeachment morreu e o que fizeram com Lula não passa de uma das maiores práticas de terrorismo; foram atribuídas ao artista.
Na época, Gil usou sua conta no Twitter para desmentir os boatos. ;;MENTIRA! ao longo dos últimos dias voltaram a circular notícias falsas sobre declarações atribuídas a Gil. Não acreditem em tudo o que leem;;, escreveu em 22 de novembro.
O caso de racismo também não é o primeiro na família do cantor. Preta Gil fez denúncias contra ataques sofridos na internet em julho desse ano. Na época, a cantora disse que isso era uma "doença social" e declarou que "isso é uma coisa absurda e que a gente tem que banir qualquer tipo de preconceito e racismo da sociedade".