Nascido em João Pessoa (Paraíba), mas presente na capital, há mais de 40 anos, época das primeiras participações no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o cineasta Manfredo Caldas morreu na tarde de ontem, de causa ainda não confirmada.
Morto aos 69 anos, Manfredo será enterrado amanhã, no Campo da Esperança. O velório será na capela 7, entre 14h30 e 18h30. Contemporâneo e amigo do cineasta Márcio Curi, morto na última terça-feira, Manfredo constantemente integrou júri ou seminários do Festival de Brasília.
Manfredo Caldas competiu quatro vezes no evento, tendo sido premiado com o média Nau Catarineta, com o longa (em 16mm) Uma questão de terra (relato do assassinato da líder camponesa Margarida Maria Alves, em meio ao debate da reforma agrária) e pelo curta documental Negros de cedro (1988).
O mês de novembro de 2006 marcou um dos pontos mais altos na carreira de Caldas: em caráter hors-concour, ele abriu, com o longa Romance do vaqueiro voador, o 39; Festival de Brasília.