<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/09/10/547965/20160909162832891893e.jpg" alt="Premiado, o longa será celebrado durante o Festival de Brasília" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">;Os inquietos vão mudar o mundo;, última frase dita em <em>Baile perfumado</em>, aponta para um aspecto determinante para o reconhecimento histórico do filme no contexto do cinema brasileiro. É a inquietação manifestada pelos cineastas Lírio Ferreira e Paulo Caldas que torna a obra especial, com um estilo próprio e uma originalidade que lhe asseguram uma posição privilegiada na cinematografia nacional. Criado há 20 anos, o filme ; verdadeiro símbolo da retomada do cinema pernambucano ; incita uma boa dose de celebrações, até o fim do ano.<br /><br />O auge das comemorações estará no dia 27, na exibição especial, com cópia restaurada, no 49; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, bo qual o filme, à época inédito, foi lançado em 1996 e venceu os troféus Candango de melhor filme, cenografia e ator coadjuvante (Aramis Trindade). Também em Brasília, será lançado o livro <em>A aventura do Baile perfumado: 20 anos depois</em>, dos pesquisadores Amanda Mansur e Paulo Cunha, com fotos e informações sobre os bastidores das filmagens, além de análises e entrevistas. O roteiro completo do longa também será mostrado.<br /><br /><em>Baile perfumado</em> investiga o clássico tema do cangaço a partir de novas cores e detalhes em um Sertão verde à beira do Rio São Francisco, mas provoca mais impacto pela mecânica cinematográfica do que pelas informações reveladas. O retrato de Lampião é organicamente consistente e contribui para o enriquecimento do imaginário em torno do personagem, só que mostrá-lo a partir de imagens aéreas circulares ao som de rock pesado torna-se tão (ou mais) importante quanto revelar novos dados biográficos sobre o cangaceiro.<br /><br />O filme transpira a radicalização das discussões sobre a hierarquização entre forma e conteúdo. <em>Baile perfumado</em> diz tanto sobre o Brasil do período reconstituído (décadas de 1920 e 1930) quanto sobre o Pernambuco de 1996 (no auge do manguebeat). A primeira época manifesta-se figurativamente, enquanto a segunda é transmitida estilisticamente. A forma, portanto, está carregada de conteúdo.</p><br /><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://publica.new.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTYvMDkvMTAvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDIxNzgwNi90ZW0tc2FtYmEtbmEtcm9kYS5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTYvMDkvMTAvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDIxNzgwNi90ZW0tc2FtYmEtbmEtcm9kYS5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==">aqui </a>para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vYXNzaW5lamEuY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9hc3NpbmVqYS5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici8iLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui.</a></p><div><br /></div>