<p class="texto"> </p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/09/07/547568/20160906172721894061u.jpg" alt="O Quinteto Violado modernizou a música nordestina, mas mantendo a tradição" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A propalada rivalidade entre artistas da Bahia e de Pernambuco cai por terra quando se passa em revista a história do Quinteto Violado. Foi Gilberto Gil quem, no começo da década de 1970, apresentou o grupo surgido em Recife a Roberto Santana, então produtor da gravadora Phonogram (hoje, Universal Music). À época, o aparecimento do conjunto vocal-instrumental foi saudado com entusiasmo por Caetano Veloso.<br /><br />Quarenta e cinco anos depois, o Quinteto Violado mantém-se como uma referência de qualidade na música feita no Nordeste. O único remanescente da formação original é o cantor, compositor e violeiro paraibano Marcelo Melo, ex-engenheiro agrônomo e sociólogo que, já nos anos 1960, era um militante da cultura popular na capital pernambucana, onde foi acolhido quando deixou Campina Grande.<br /><br />Marcelo continua à frente do Quinteto, que tem vindo a Brasília desde o início da trajetória artística. De volta à capital, cumpre curta temporada de hoje a sexta-feira, às 21h, no Espaço Cultural do Choro. ;Com este show, vamos dar início às comemorações dos 45 anos de carreira; relembrar momentos marcantes de nossa história e homenagear os mestres Luiz Gonzaga e Dominguinhos, tão importantes para a música que fazemos;.<br /><br />No palco, Marcelo tem a companhia de Ciano (voz, viola e flauta), Dudu (teclados e vocal), Sandro (contrabaixo) e Roberto Medeiros (vocal e percussão). Depois do líder, Ciano é o mais antigo do grupo, do qual faz parte desde 1979. Dudu é filho de Toinho, um dos fundadores, falecido há seis anos, mas sempre reverenciado pelos companheiros.<br /><br />;Com formação em canto gregoriano, Toinho trouxe para o Quinteto a experiência adquirida em orquestra de baile. Impressionava a sua capacidade de estruturação vocal e de elaboração de arranjos com o contrabaixo acústica. Além de um grande companheiro e amigo, perdemos um músico extraordinário;, lamenta Marcelo.<br /><br />Detentor de incontáveis prêmios, com presença em importantes festivais no Brasil e no exterior, o Quinteto Violado lançou 48 discos, quatro DVDs e teve sua história contada em livros escritos por Gilvandro Filho e José Telles. ;Estamos sempre elaborando projetos, buscando propagar nosso trabalho, mesmo num tempo em que há a prevalência de um tipo de música de gosto duvidoso;, ressalta.<br /><br />Marcelo, o Quinteto Violado, de certo modo, teve origem no Centro de Cultura Popular do qual você fez parte em Recife, ainda na adolescência, na década de 1960?<br />Minha formação vem dali. Eu tinha 17 anos quando, ao lado de Geraldo Azevedo, Naná Vasconcellos e Teca Calazans, entre outros, formamos o Grupo Construção,que trabalhava com música, teatro e pesquisa no Centro de Cultura Popular de Recife.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://publica.impresso.correioweb.com.br/page,274,41.html?i=217383=da_impresso=da_impresso_130686904244">aqui</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vYXNzaW5lamEuY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9hc3NpbmVqYS5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici8iLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>. </p>