Eles são indie, tocam músicas modernas e alternativas, mas não se assuste, se ao dar play, uma certa nostalgia folk lhe atinja e você ouça algo que lhe faça acreditar que tocam banjos, acordeons e outros instrumentos. Não, você não está enganado. Eles, de fato, tocam esses instrumentos e podem, eventualmente, misturá-los com elementos eletrônicos e outras parafernálias da modernidade. Assim, com um pé na tradição e outro no contemporâneo, bandas indie atuais, como a Mumford & Sons, mantêm vivo o espírito folk na nova geração.
Comandados por Marcus Mumford, os ingleses até se distanciaram do folk no último disco, lançado em 2015, mas foram um dos principais responsáveis por colocar o ritmo de volta ao cenário das bandas indie atuais e seguem usando instrumentos como o banjo e o bandolim em seus shows.
Os ingleses, antes restritos ao público britânico, estouraram em 2012, quando lançaram o segundo álbum, Babel. O disco estreou no topo da parada dos EUA, vendeu 600 mil cópias em uma semana e superou números alcançados, à época, por Justin Bieber (vendeu 374 mil cópias de Believe na primeira semana) e Madonna (359 mil de MDNA).
Ao lado do vocal potente de Marcus Mumford, estão Ben Lovett, Winston Marshall e Ted Dwane, músicos que conseguiram cativar o público unindo rock indie à música folk. No início do ano, a banda arrastou uma multidão de fãs ao festival Lollapalooza em São Paulo e se apresentou preservando as raízes folk (abusando do banjo e do bumbo no lugar da bateria).
No oeste de Londres, de onde saíram os garotos do Mumford, um movimento (que Marcus Mumford prefere chamar de comunidade) no início dos anos 2000 lançou também outros nomes para a nova música folk.
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