No início dos anos 2000, a cantora Deize Tigrona era uma das mulheres pioneiras no funk carioca. Ela dividia espaço no cenário funkeiro com Tati Quebra-Barraco, num momento em que havia poucas mulheres de destaque no ritmo, que hoje é dominado exatamente por ela,s com nomes como Anitta, Valesca Popozuda, Ludmilla, Lexa e MC Carol.
O auge de Deize veio quando o produtor norte-americano Diplo ouviu o hit Injeção, canção sensação da década de 1990, e teve a ideia de usar a batida da faixa na música Bucky done gun, canção que levou a britânica M.I.A ao estrelato. ;A M.I.A foi até a minha casa, no Morro do Alemão (favela na Zona Norte do Rio de Janeiro). O Diplo também. Acho que ter feito parte disso não só mudou a minha vida, mas a da minha família. Eu agradeço que minha filha que tem 14 anos tenha tido a chance de acompanhar essa trajetória;, afirma a artista ao Correio. Além da utilização do sample, no período, Diplo assinou a produção de duas faixas de Deize: Bandida e Me chinga (sic).
Durante um tempo em alta por conta da parceria com Diplo e M.I.A, Deize Tigrona aos poucos perdeu espaço no cenário do funk, com a chegada de novos artistas que começaram a apostar em transformar o ritmo carioca em um estilo mais próximo do pop internacional. Mas é depois de quatro anos sem lançar nada inédito que Deize Tigrona aposta num retorno ao lançar a faixa Madame, produzida por Chernobyl, conhecido por misturar funk, miami bass, EDM e fazer mash-ups. A música faz parte da coletânea do artista gaúcho, intitulada Disparo.
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Deize Tigrona
Club 904 (SGAS 904, Clube da Asceb). Hoje, às 22h, Perde a Linha com show de Deize Tigrona, Margina Men, Luiz MRQ5 e PDL Juru. Entrada a R$ 25 (até 0h) e R$ 35 (após). Para desconto, envie o nome na lista até 18h para o e-mail perdealista@gmail.com. Não recomendado para menores de 18 anos.
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