<p class="texto"> </p><p class="texto"> <img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/06/29/538242/20160628183929857551i.JPG" alt="Quinteto de Sopros: instrumento vivo e sintonizado com o seu tempo" /></p><p class="texto"> </p><p class="texto">Com um programa que une a música europeia do século 20 e a brasileira do século 21, o Quinteto de Sopros da Sociedade de Concertos de Brasília encerra hoje a temporada de apresentações de 2015-2016. Formado por Mechthild Bier (flauta), Kleber Lopes (oboé), Marcos Cohen (clarineta), Nathan Duarte (trompa) e Gustavo Koberstein (fagote) e sob regência de Osvaldo Ferreira, o quinteto vai tocar composições do húngaro Georg Ligeti e do alemão Paul Hindemith ao lado de peças contemporâneas de Liduíno Pitombeira e Ronaldo Miranda.<br /><br />;É música do nosso tempo, superatual;, avisa o maestro Ferreira. ;É um compromisso. É importante porque a orquestra não pode ser um instrumento museológico que só toca Beethoven e Bach. Nossa intenção é que seja um instrumento vivo, que possa dar vida ao que está sendo feito;, completa.<br /><br />A escolha de Pitombeira e Miranda é uma maneira de voltar os olhos para o que há de mais atual na produção de música erudita no Brasil. Cearense cujas obras já integraram o repertório da Filarmônica de Berlim, Pitombeira é professor da Universidade de Campina Grande. Dele, os músicos escolheram a<em> Suíta hermética</em>, uma homenagem a Hermeto Paschoal.<br /><br />;É uma música diatônica e bem vibrante, bem de acordo com a música do Hermeto;, avisa o clarinetista Marcos Cohen. ;Já a música do Ronaldo Miranda parece uma seresta urbana.; As <em>Variações sérias sobre um tema de Anacleto de Medeiros</em>, de Miranda, fazem uma releitura de Iara, tema importante da obra de Medeiros, em um conjunto de 10 variações que duram, aproximadamente, 12 minutos. De Hindemith, o quinteto faz a <em>Kline Kammermusik n; 2</em> e, de Ligeti, <em>Seis bagateles para quinteto de sopro</em>, duas peças divertidas e simbólicas da música moderna do início e meio do século 20. ;No repertório, os estrangeiros representam o século 20 e os brasileiros, o século 21; avisa Marcos Cohen.<br /><br />A temporada da Sociedade de Concertos é montada para dois semestres e o encerramento de hoje fecha o primeiro ano da existência do grupo. Foram 15 eventos entre concertos, recitais e master-classes. No total, a Sociedade conta com 35 músicos e se organiza em uma orquestra clássica e pequenas variações de formações de câmara. A ideia de Osvaldo Ferreira quando fundou o grupo foi montar uma orquestra com programação de qualidade internacional e patrocinada por parceiros e pelo público, que se associaria e, com isso, teria prioridade para as entradas nas apresentações. A ideia foi viabilizada com patrocínios do Sesc e da Fibra e a Sociedade conta hoje com 50 associados.<br /><br />As séries de recitais e concertos são parte importante das atividades do grupo, mas não são as únicas. A parte pedagógica sempre esteve na lista de preocupações dos músicos e, no próximo semestre, Ferreira espera colocar em prática a Academia de Orquestra. Uma seleção por meio de edital vai apontar entre 15 e 20 estudantes que terão direito a aulas de formação orquestral com os músicos da sociedade. Além de aulas dos instrumentos, haverá também treinamento em regência. Em 2017, Ferreira pretende inaugurar uma escola de música para a formação de crianças. A intenção é que, além das séries de concertos, a Sociedade possa contribuir para a formação de público e de profissionais.<br /><br />Quinteto de Sopros da Sociedade de Concertos de Brasília<br />Com Mechthild Bier (flauta), Kleber Lopes (oboé), Marcos Cohen (clarineta), Nathan Duarte (trompa) e Gustavo Koberstein (fagote). Regência: Osvaldo Ferreira. Hoje, às 20h, no Local: CTJ Hall South (SEPS 706/906). Entrada franca</p><p class="texto"> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2016/06/28/interna_diversaoearte,210691/o-brasil-tem-solucao.shtml">aqui</a>, para assinantes. 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