<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/06/25/537737/20160624163046343807a.jpg" alt="Bill Clegg: famoso depois de publicar livro sobre como conseguiu largar as drogas" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">Este ano, o foco do encontro literário mais badalado do país será a poesia. A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) vai homenagear, a partir de quarta-feira, a poeta Ana Cristina Cesar com quatro mesas dedicadas aos versos e uma pergunta que, não necessariamente, encontrará resposta: ;O que há na escrita dessa poeta marginal que tanto fascina gerações de autores?;. Curador da obra de Ana Cristina, o também poeta Armando Freitas Filho tem uma resposta: ;Acho que ela deu à poesia mais moça, daquela época, uma alternativa que seria uma linguagem menos polaroid, menos de reflexo instantâneo, mais de meditação, o contrário do que se fazia então;.<br /><br />Quando escolheu Ana Cristina como homenageada desta 14; edição, o curador Paulo Werneck procurava um nome que encontrasse eco entre os jovens poetas brasileiros. ;Eu queria trazer a homenagem um pouco mais para nosso tempo presente, é uma aposta contemporânea. A maioria das pessoas que conviveram com ela estão por aí ainda, produzindo;, explica. ;A obra dela está pulsando na obra das jovens autoras meninas, mas também dos autores. Se você for ver a lista de jovens poetas que vão à Flip, quase todos são leitores da Ana Cristina e se formaram e se descobriram lendo a poesia dela.; Na lista de convidadas estão nomes como Annita Costa Malufe, Marília Garcia, Juliana Frank e Laura Liuzzi, as meninas citadas por Werneck, mas também veteranos da poesia brasileira, como Leonardo Froes e Armando Freitas Filho.<br /><br />Freitas Filho, aliás, faz a conferência de abertura ao lado de Walter Carvalho, diretor de Manter a linha da cordilheira sem o desmaio da planície, documentário sobre o poeta carioca. Ana Cristina morreu em outubro de 1983, aos 31 anos. Pouco antes, chamou a mãe e pediu que todos os seus papéis, escritos e manuscritos, fossem enviados a Freitas Filho. Deixou para ele uma carta na qual confiava o material ao amigo. Em vida, Ana Cristina publicou quatro livros. Após a morte da poeta, Freitas Filho editou mais quatro volumes com o material inédito coletado entre os manuscritos.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2016/06/23/interna_diversaoearte,210182/com-o-pulso-do-batuque.shtml"> aqui,</a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://assine.correiobraziliense.net.br/">aqui.</a> </p>