A ação popular, assinada pelos advogados Angelo Dimitre Bezerra da Silva, Ewerton Bezerra da Silva e Marcelo Augusto Rodrigues da Silva, cita o prefeito de Caruaru, José Queiroz, a presidente da Fundação de Cultura de Caruaru, Lúcia Lima, e as empresas Luan Promoções e Eventos, empresária do cantor cearense, e Alx Entretenimento, promotora do São João de Caruaru, de acordo com o documento.
O argumento dos autores do processo é a diferença entre os cachês pagos pelas prefeituras de Caruaru e Campina Grande, na Paraíba. O investimento da cidade pernambucana foi de R$ 575 mil, para show em 25 de junho, e o da paraibana, R$ 195 mil, no dia 1; de julho. Os contratos de Aviões do Forró (R$ 250 mil em Caruaru e R$ 195 mil em Campina Grande) e Elba Ramalho (R$ 190 mil e R$ 160 mil, respectivamente), mas as empresas responsáveis não foram citadas judicialmente.
Procurada pela reportagem, a Luan Promoções disse que não foi informada e desconhece a liminar. A Prefeitura de Campina Grande se pronunciou sobre a comparação. De acordo com a assessoria de imprensa do município, o cachê de Wesley seria R$ 295 mil, sendo R$ 195 mil custeados com verbas públicas e R$ 100 mil, por patrocinadores, valor não confirmado pela Luan. O contrato ainda não foi firmado.