<p class="texto"> </p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/06/09/535542/20160608172929465400a.jpg" alt="Spotlight: Segredos revelados narra os bastidores de uma reportagem que desvelou o mundo da pedofilia" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">O jornalismo sempre inspirou bons roteiros de cinema. Os repórteres são personagens que pairam acima da rotina, enfrentam situações inusitadas, se envolvem em tramas de suspense e vivem circunstâncias dramáticas. Nem por isso vêm envolvidos em uma imagem glamourosa. Produções recentes como o<em> Jogo do dinheiro</em>, <em>Special correspondent </em>ou<em> Spotlight</em> discutem temas polêmicos e colocam em questão os limites.<br /><br /><br />Para o professor João Lanari Bo, que leciona cinema na Universidade de Brasília, o jornalista é um bom personagem por sua versatilidade, afinal de contas, a profissão é famosa pela imprevisibilidade das histórias com as quais se envolve. Em um dia, pode ser sobre uma bela história de superação; em outro, pode trazer para o noticiário alguma catástrofe natural com centenas de mortos, por exemplo. ;O jornalista se movimenta, ele vai atrás, apura, escreve, é dinâmico;, afirma o Lanari. Ele acredita que essa é uma das características que mais atrai produções. De fato, podemos ver os mais diferentes tipos de personagens retratados a partir da profissão. Desde um formato galã, como Eric Bana, em Special correspondents, até o trabalho sério e desgastante vivido por Liev Schreiber, em Spotlight.<br /><br /><br />O professor destaca que o jornalista está nas telonas há muito tempo. ;Os filmes sobre jornalismo não começaram agora. Temos grandes filmes da década de 1970 como<em> Todos os homens do presidente</em>, em um caso internacional, ou <em>Terra em transe</em>, em um caso de produção nacional;, destaca. Segundo ele, o jornalista tem uma empatia grande com o público.<br /><br /> <br /><br />;Todo mundo gosta, jornalismo tem uma esfera pública. As pessoas se identificam e se interessam;, afirma o professor.<br />Já no ponto de vista da produção, o mesmo dinamismo que deixa a história interessante, atrai os roteiristas, que tem, com aquele material, uma maior flexibilidade em sua produção. ;É um tema sempre interessante, ele está sempre atrás de uma matéria, de uma história, de um fato. Isso motiva do ponto de vista do roteiro. É sempre bom para o roteiro;, enfatiza o Lanari. Inclusive, o fato de o filme ter como pano de fundo uma redação, não restringe a liberdade do longa, podendo puxar para um suspense policial, para uma pegada mais investigativa ou para um panorama político. ;O filme jornalístico não necessariamente vem com tema;, afirma.<br /><br />Muitas produções<br />O primeiro filme que trouxe às telonas o estilo cinematográfico foi o longa O poder da imprensa, de 1909. Ainda em preto e branco e sem som, a produção foi dirigida por Van Dyke Brooke e contava apenas com três atores creditados. A fita narra a história de um prefeito corrupto que tenta comprar o editor do jornal da pequena cidade onde eles moram. A partir dai, com a recusa do jornalista, o prefeito entra em uma campanha para destruir a reputação do editor.<br />Em 2002, Christa Berger listou em seu livro, Jornalismo no cinema, 785 filmes de jornalistas. Confira alguns títulos importantes citados.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2016/06/08/interna_diversaoearte,208745/capital-cheia-de-charme.shtml">aqui</a> para assinantes. Para assinar, clique<a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL2Fzc2luZS5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UubmV0LmJyL2luZGV4LnBocC92ZW5kYS9hc3NpbmFyLzEzOS8xNTg5MC8zMy8xMi8yNzcwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vYXNzaW5lLmNvcnJlaW9icmF6aWxpZW5zZS5uZXQuYnIvaW5kZXgucGhwL3ZlbmRhL2Fzc2luYXIvMTM5LzE1ODkwLzMzLzEyLzI3NzAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0="> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL2Fzc2luZS5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UubmV0LmJyL2luZGV4LnBocC92ZW5kYS9hc3NpbmFyLzEzOS8xNTg5MC8zMy8xMi8yNzcwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vYXNzaW5lLmNvcnJlaW9icmF6aWxpZW5zZS5uZXQuYnIvaW5kZXgucGhwL3ZlbmRhL2Fzc2luYXIvMTM5LzE1ODkwLzMzLzEyLzI3NzAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"> </p>