<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/05/22/532903/20160520165047197607e.jpg" alt="A artista na Chapada dos Veadeiros: um dos pontos escolhidos para viver uma jornada espiritual" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">;Eu entendi que preciso dar ferramentas ao público para experimentarem seu próprio eu. A única maneira para as pessoas entenderem mais a fundo o que é a performance, é embarcando em sua própria jornada pessoal.; É assim que a artista Sérvia, aos 70 anos, finaliza o filme Espaço além ; Marina Abramovic e o Brasil, em que narra sua jornada espiritual pelo país. A importância de Abramovic para performers, artistas plásticos, artistas cênicos e para a arte, em todas as suas possibilidades, é consolidada, tendo transformado a artista em um dos nomes mais importantes de sua geração. Hoje, ela é hoje a principal expoente mundial da arte de performance.</p><p class="texto"><br /> No documentário, é possível perceber que, tendo seus caminhos já trilhados, a performer demonstra preocupação com o seu legado, com o espaço que será trilhado por diversos artistas a partir do próprio caminho que traçou. A iniciativa de voltar ao país partiu da artista, que queria aprofundar sua pesquisa na espiritualidade brasileira.<br /><br />O Vale do Amanhecer, em Planaltina; a Chapada dos Veadeiros e Alto Paraíso, em Goiás e a cidade de Abadiânia, foram alguns dos locais de poder escolhidos pela artista para vivenciar sua jornada espiritual. A viagem teve mais de 6 mil quilômetros e foi documentada pelo diretor brasileiro Marco Del Fiol ao longo de todo seu percurso. O filme transporta o espectador para uma atmosfera imersiva, com características de diário pessoal, como se Abramovic contasse para a câmera suas experiências e descobertas ao longo dos dias, no lugar da escrita em seus diários de bordo. A travessia feita no centro do país integrou a primeira parte das viagens, que no total, aconteceram por três anos. <br /><br />;O Vale do Amanhecer foi um dos lugares mais ritualísticos que passamos. A experiência é muito difícil de explicar, então optamos por fazer uma aproximação entre espiritual e performance, construímos sempre esse paralelo. É possível perceber que o que ela usa pra fazer a arte é sua própria vivência, ela é artista 24 horas por dia;, afirma o diretor do longa, Marco del Fiol.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://publica.impresso.correioweb.com.br/page,274,41.html?i=206873=da_impresso=da_impresso_130686904244"><font color="#ff0000">aqui</font></a> para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://assine.correiobraziliense.net.br/"><font color="#ff0000">aqui</font></a>. </p>