<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/05/14/531836/20160513171704595062a.jpg" alt="Filho de Bob Marley também comentou sobre espiritualidade e o legado do reggae em tempos difíceis" /> </p><p class="texto"><em>Robert Nesta Marley morreu em 11 de maio de 1981, vítima de um câncer. No entanto, seu espírito e as palavras de paz e amor contidas em suas músicas permanecem bem vivos. É essa a mensagem de Julian Marley, um dos 11 filhos de Bob Marley, que neste domingo faz show em Brasília, a partir das 16h, com a reunião da banda The Wailers. ;A música que nós fazemos é o trabalho de Deus. Meu pai fazia o trabalho de Deus, não é um trabalho dos homens;, refletiu, em entrevista ao Correio.<br /><br />Apesar de ser filho do principal e mais influente nome do reggae, Julian Marley faz questão de afirmar que não tenta emular o legado do pai. ;Não sou Bob, sou Julian. Só estou espalhando o trabalho;, afirmou. Nascido em 4 de junho de 1975, em Londres, era inevitável que um dos mais jovens filhos de Bob Marley tivesse um destino musical, o qual se manifestou cedo em sua vida, com a primeira música gravada, aos 5 anos. A carreira solo engloba três discos: Lion in the morning (1996), A time & place (2003) e Awake (2009). Para acompanhá-lo e celebrar o legado do Rei do Reggae, nada mais perfeito que a presença da banda The Wailers, fundada por Bob Marley, Bunny Wailer e Peter Tosh em 1969, que promete tocar sucessos como Is this love, No woman, no cry e Redemption song. Hoje, a banda é liderada pelo baixista Aston ;Family Man; Barrett. Além de Brasília, a turnê já passou por Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e depois da capital segue para São Paulo, Salvador e Recife. </em><br /><br /><strong>ENTREVISTA/ Julian Marley</strong><br /><strong><br />;O reggae nos ensina que temos que desconstruir o preconceito e a violência. Qualquer coisa negativa, temos que superar por meio de algo chamado amor;</strong><br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/05/14/531836/20160513171704595062a.jpg" alt="Filho de Bob Marley também comentou sobre espiritualidade e o legado do reggae em tempos difíceis" /><br /><br /><strong>Nesta semana, celebramos o Dia Nacional do Reggae, em respeito ao trabalho de seu pai. Por que acha que o Brasil abraçou com tanta facilidade o gênero?</strong><br />É uma bênção, porque, em primeiro lugar, o reggae é uma música do povo. Em segundo, o estilo tem origem africana e essa influência também é vista no Brasil, na sua música, como no samba, que veio do continente negro. Acredito também que exista uma conexão espiritual com o povo brasileiro. O mesmo acontece em certos lugares da África, onde a música assume um significado maior devido ao que as pessoas de lá passam todos os dias.<br /><br /><strong>O que significa para você carregar o legado de Bob Marley e perceber que as pessoas respondem tão positivamente, mesmo anos depois da morte dele?</strong><br />É ótimo ver que as pessoas recebem e gostam da música rastafari. A música que nós fazemos é o trabalho de Deus, meu pai fazia o trabalho de Deus, não é um trabalho dos homens. Mesmo que nós sejamos uma família musical, o trabalho não é realmente nosso ou do meu pai físico, é do meu pai espiritual, Deus (Jah, para os rastafaris). Estar aqui com The Wailers é uma ótima experiência e um grande sentimento para mim, mas eu não sou Bob Marley, eu sou Julian. Só estou espalhando o trabalho.<br /><br /><strong>O que você pode nos falar sobre o setlist que você e os Wailers tocarão amanhã?</strong><br />Será um repertório explosivo. Vamos tocar algumas ótimas canções do meu pai e algumas músicas minhas também. O que posso dizer é que será explosivo, bem raiz e fundamentado na cultura. Você vai precisar estar lá para ver como vai ser e me dar sua opinião do que faremos. Será explosivo e bastante espiritual.<br /><br /><strong>Em um mundo cheio de preconceito, intolerância e violência, qual é a lição mais importante do reggae para que possamos superar esses tempos difíceis?</strong><br />O reggae nos ensina que temos que desconstruir o preconceito e a violência. Qualquer coisa negativa, nós temos que superar por meio de algo chamado amor. Sem amor, nós e toda a nossa geração sofreremos todos os dias das nossas vidas. Com amor, teremos pessoas que se ajudam, teremos abrigo, porque pessoas que se amam, se protegem. Sem amor, há destruição. Então, é isso que procuramos passar para as pessoas que elas compartilhem e espalhem essa mensagem, de amor puro e simples.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"><strong>Julian Marley & The Wailers Band Reunion</strong><br /><em>Orla do NET Live Brasília (SHTN Trecho 2, Quadra 5, Bloco A). Amanhã, a partir das 16h. Show de Julian Marley & The Wailers. Outras atrações: Jah Live e Rupestre. Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia/Promo NET). Mais informações: 3342-2232. Não recomendado para menores de 16 anos.</em></p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2016/05/12/interna_economia,206235/varejo-encolhe-7-ate-marco.shtml">aqui,</a> para assinantes. 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