Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Prêmio Transborda chega a sua segunda edição

O objetivo de fomentar e acompanhar a produção de quem produz trabalhos em artes plásticas no DF

Os artistas brasilienses que quiserem participar da segunda edição da premiação, além de terem seus trabalhos avaliados por um júri do renome no meio artístico, devem aproveitar o período de inscrições, que se encerra no próximo dia 16. A primeira edição, realizada em 2015, teve mais de 150 inscrições de artistas que apresentaram cerca de 500 obras. Na época, as mulheres levaram os três primeiros lugares do salão de artes. Foram elas: em terceiro lugar, Janaína Miranda, com a obra Insularidades; em segundo lugar, Júlia Milward, com Em algum lugar dos atlas; e, em primeiro lugar, Karina Dias, com a obra Ao largo. Para a segunda edição do Transborda serão selecionados 20 artistas que moram e produzem no DF.

Vale lembrar que as vencedoras receberam prêmios de aquisição de obra, bolsa de estudos e acompanhamento crítico, e os trabalhos foram entregues à Secretaria de Cultura do Governo do DF, fazendo parte do acervo do Museu Nacional da República. Além disso, de 12 de julho a 21 de agosto, a Caixa Cultural Brasília receberá uma mostra com os trabalhos dos 20 artistas selecionados. O corpo de júri, formado por importantes nomes para o desenvolvimento artístico, é formado por Agnaldo Farias, Divino Sobral, Fernanda Lopes, Marilia Panitz e Moacir dos Anjos. As obras participantes podem utilizar qualquer meio e suporte em artes visuais, entre eles desenhos, pinturas, esculturas, performances, instalações, vídeos, videoinstalações.

[SAIBAMAIS]

Aos 32 anos, a artista Júlia Milfward, segunda colocada do Transborda 2015, viu na premiação uma oportunidade para alavancar a carreira e ver seu trabalho reconhecido na capital e ao redor do país. A entrada no mundo artístico se deu por meio da fotografia e o trabalho criativo se baseia, principalmente, nas leituras e pesquisas.

;A partir do momento em que eu leio e pesquiso, surgem ideias e eu vou para o mundo buscar essas ideias. É importante essa experiência de unificar a pesquisa e aquilo que é visto pelos olhos;, conta. A artista afirma que Brasília conta com cada vez mais locais e espaços de exposições e acredita que o fato se deve à união que surge entre grupos de artistas locais. ;Quando as pessoas se unem, elas transformam. Acredito que o corpo de artistas brasilienses é muito unido.;

Seleção criteriosa

Milfward destaca a importância do projeto para jovens artistas. Além da oportunidade de ter o nome selecionado, contam com o trabalho primoroso de análise das suas obras pela mãos dos curadores, um ponto importante e que pode ser responsável por abrir portas. A artista destaca que o Transborda é muito importante para a valorização da produção local e, além disso, o júri é formado por pessoas relevantes para o mundo das artes.

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