Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Cenário do rap nacional passa por renovação com o surgimento de novos nomes

Artistas como Filipe Ret e Cacife Clandestino saem do underground e ganham espaço no mainstream

Nos últimos anos, o mundo da música passou por diferentes mudanças ao incorporar ritmos considerados da cena underground no chamado mainstream. O rap nacional foi um dos estilos musicais que ganhou espaço.

;A cena como um todo cresceu. Os nomes do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Distrito Federal estão sendo conhecidos. Os próprios núcleos do rap estão mais abertos para receber outros tipos de rap;, analisa o cantor Filipe Ret, um dos artistas da nova geração brasileira.

A disseminação do ritmo aconteceu principalmente por conta da internet, que fez com que o rap atingisse novos nichos. ;A internet possibilitou a união de vários fatores. Os artistas começaram a criar mais, a conversar entre si, além de ter surgido um novo público, mais jovem e com força na web. Foi uma expansão;, analisa Ret. Felp22, um dos integrantes do duo Cacife Clandestino, concorda.

;A galera mais jovem e a internet estão ajudando muito. Há uma abertura de mente em relação ao rap. Fora que os jovens têm aquela parada da rebeldia do rap, que é muito forte e causa identificação;, comenta o rapper.

[SAIBAMAIS]Outro ponto que pode ter influência na mudança de território do rap tem a ver com a chegada de uma nova mensagem nas letras do gênero, com incorporação de novas temáticas e ainda o aparecimento dos rappers do Rio de Janeiro, que agora dividem espaço com os artistas de São Paulo. ;Antes só existia o rap politizado, mais pesado. Hoje, há um novo público, novas festas e um ritmo mais leve, menos politizado, às vezes até feito mais para entretenimento;, conta o carioca Ret.


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