<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/05/08/530761/20160506180735756123u.JPG" alt="Labaki é criador do mais importante festival de documentários na América Latina" /> </p><p class="texto"><em>Criador do mais importante festival de documentários na América Latina, Amir Labaki não hesita em alinhar a produção brasileira, ao lado de filmes norte-americanos e franceses, na lista do mais instigante cinema do mundo, em termos de documentário. Com olhar cada vez mais aguçado, pelos 21 anos de estabelecimento do É Tudo Verdade, o festival que escoa realidades estimulantes desenhadas por cineastas da Dinamarca, Holanda e China, focos de aprimorados documentários, Labaki não acredita em tudo que vê. Falsear a realidade não cola, no rigor do crítico e curador: ;Desconfie sempre quando, num documentário, tudo parecer coerente e harmônico demais;. Autor e colaborador em mais de 10 livros, entre os quais O Cinema Brasileiro ; De O pagador de promessas a Central do Brasil, Amir Labaki sabe que nem tudo é cinema, tendo se arriscado até na publicação de texto indiretamente atrelado ao momento nacional: 1961 - A crise da renúncia e a solução parlamentarista. Voltando à sétima arte, mas distante do documentário, Labaki não segreda preferências por Alfred Hitchcock e Stanley Kubrick. ;Eles representam o ápice da exploração autônoma mas articulada do som e da imagem para o desenvolvimento de uma narrativa para a tela grande;, resume.</em><br /><br /><strong>Há um movimento que bem capture o atual estado das coisas no Brasil?</strong><br />Não há um movimento, um estilo ou uma temática hegemônicos. Mas três tendências fortes estão representadas no festival, com recorte para Brasília: a renovação do documentário biográfico presente em Cícero Dias ; O compadre de Picasso, de Vladimir Carvalho; o filme autobiográfico e familiar constituído na frente de O futebol, de Sérgio Oksman; e, no terceiro caso, a investigação histórica representada em Lampião da Esquina, de Lívia Perez.<br /><br /><strong>Quem dá sustentação à ala documental de produção no Brasil? Quais as vantagens imediatas de visibilidade do gênero e o que pode ser aperfeiçoado?</strong><br />A produção de documentários tem se viabilizado por meio da combinação de aportes privados e públicos: concursos, leis de incentivo, recursos próprios e coproduções com a tevê, estando o Canal Brasil à frente. Comparativamente a modelos internacionais, haveria muito a crescer quanto à participação da tevê, à presença como coprodutora de plataformas on-line e a um maior quinhão para documentários nas chamadas e concursos públicos. Há ainda um marcante desequilíbrio entre o reconhecimento estético e público ao documentário nacional e a participação relativa do setor nos recursos públicos investidos na produção cinematográfica.<br /><br /><strong>A convulsão brasileira, com a crise proliferada, deixou o festival algo vulnerável? Ou, ao contrário, alimenta o evento, pelas perspectivas de futuras produções que instiguem?</strong><br />A crise econômica atingiu a todos, naturalmente, mas conquistamos a confiança de patrocinadores fiéis nestas duas décadas de festival. Não haveria assim razão para falar em vulnerabilidade. Quanto a crise inspirar bons filmes, nunca se sabe.<br /><br /><strong>Qual o momento mais emocionante do É Tudo Verdade para o organizador Amir Labaki e para o espectador Amir Labaki?</strong><br />O organizador e o espectador são um só. Comove-me descobrir grandes filmes e ter o privilégio de apresentá-los pela primeira vez aos espectadores brasileiros. Como faremos em Brasília com Cícero Dias, o compadre de Picasso, O futebol e Um caso de família.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTYvMDUvMDgvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDIwNTY3MS9uYS1saW5oYS1kZS1mcmVudGUtZG8tZG9jdW1lbnRhcmlvLnNodG1sIiwibGluayI6Imh0dHA6Ly9pbXByZXNzby5jb3JyZWlvd2ViLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9jYWRlcm5vcy9kaXZlcnNhby1lLWFydGUvMjAxNi8wNS8wOC9pbnRlcm5hX2RpdmVyc2FvZWFydGUsMjA1NjcxL25hLWxpbmhhLWRlLWZyZW50ZS1kby1kb2N1bWVudGFyaW8uc2h0bWwiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=" target="blank">aqui</a>, para assinantes. 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