<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/05/08/530750/20160506174544856393e.jpg" alt="O décimo homem: detido em solidariedade e no mergulho em tradições judaicas" /> </p><p class="texto">;Os homens vivem disso: construção e destruição de impérios. Elaboram reinos familiares, para que alguns invistam na implosão desses;, comenta o diretor argentino Daniel Burman, que está no Brasil, lançando o longa O décimo homem. Ao mesmo tempo, ele dirige, para a tevê, versão de Supermax, pronta para abrir o mercado externo da Globo, em produto feito em espanhol.<br /><br />;Vivo, no Brasil, a maravilhosa experiência de contar uma série sobre o extraordinário. Estou na segunda semana, e, a cada dia, é como viver na Disneylândia. Há condições para que nossos sonhos se concretizem num retângulo;, simplifica. Na televisão, Burman (que, na carreira, já ganhou o Festival de Berlim, com O abraço partido) tem encontrado até mais emoção do que no cinema, pelas séries. ;Com a nova tevê, há tramas tridimensionais e complexas;, pontua.<br /><br />A inquietação não encontra paralelo, na análise das conjunturas econômicas de Brasil e Argentina, pátrias hermanas, também na insegurança monetária. ;Para falar de economia, é melhor contar com um colega seu do jornal: não sou especialista nisso;, desconversa o cineasta. O diretor de O ninho vazio (2008) e Dois irmãos (2010) entende mesmo é de cinema. E tem lá uma tese sobre a visibilidade do cinema argentino. ;Além da heterogeneidade, contamos com muita tradição em cinema e apoio regular do governo. Há um instinto de descobertas nos cineastas, muitos deles saídos da classe média. Aliás, faz a diferença termos, diretores, um contato diário com a realidade;, comenta.<br /><br />Usher, um dos protagonistas do mais recente filme, O décimo homem, na verdade, não é ator, mas um mortal, que teve a vida encenada para a tela de cinema. ;Ele dirige uma fundação de atos de caridade. Trabalho com pessoas que me emocionaram pelo contato com a realidade. Personagens excêntricos são uma armadilha: eles repelem a possível identificação com o público comum;, argumenta.<br /><br />Daniel Burman cultua mesmo são as histórias mínimas. ;Quero temas ligados àquela ideia da viagem à lua: um pequeno passo é o salto para a humanidade. No dia a dia, todos nós temos o nosso passo rumo à lua;, diz. O cinema do argentino é feito de pequenos acontecimentos que nos modificam a vida. ;Nossa vida é errática, esbarramos em momentos distintos, que me interessam, mas seguimos no caminho errático;, comenta Burman.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTYvMDUvMDgvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDIwNTY3NC9kZS1vbGhvLW5vcy1maWxob3MtZGUtZGV1cy5zaHRtbCIsImxpbmsiOiJodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvZGl2ZXJzYW8tZS1hcnRlLzIwMTYvMDUvMDgvaW50ZXJuYV9kaXZlcnNhb2VhcnRlLDIwNTY3NC9kZS1vbGhvLW5vcy1maWxob3MtZGUtZGV1cy5zaHRtbCIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==" target="blank">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php" target="blank">clique aqui</a>. </p>