<p class="texto"> <img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/04/20/528282/20160420093535872816i.jpg" alt="Falta de espaço na música é geral, segundo a cantora Emilia Monteiro" /></p><p class="texto"> </p><p class="texto">Nos próximos dias 21 e 22 Brasília comemora o aniversário de 56 anos e vai celebrar recebendo importantes nomes da arte e cultura da cidade, como Móveis Coloniais de Acaju e Scalene. Entre os dias 20 e 22, o Museu Vivo da Memória Candanga receberá a mostra de cinema feminino de Brasília, com programação de filmes sobre a atuação de mulheres na capital. No entanto, enquanto acompanhamos a história de algumas delas nas telonas, o mesmo não será possível nos palcos de apresentações musicais, ponto alto das comemorações. Entre a lista de artistas convidados para o aniversário de 2016, não figura um nome feminino, fato que entristeceu cantoras, musicistas, letristas e compositoras da cidade e trouxe novamente à tona o debate da representatividade e equilíbrio entre gêneros, principalmente na cena cultural.<br /><br />A cantora <span class="_5yl5"><span>Emilia Monteiro</span></span>, importante nome da música do Distrito Federal, ressalta que a falta de espaço pode ser percebida de maneira geral na música atualmente, para homens e mulheres. Aliado a isso está o fato de que, tradicionalmente, menos espaços são reservados às mulheres artistas. ;Fiquei surpresa e triste em saber que não teremos mulheres na programação do aniversário de Brasília. É algo que merece total atenção porque temos representantes maravilhosas e talentosíssimas fazendo arte e música de qualidade na cidade;, afirma a cantora.</p><p class="texto"><br />Para melhorar e equilibrar o cenário artístico, Emilia acredita que a melhor saída seja continuar trabalhando, estudando e produzindo muito, sempre reforçando a união entre mulheres, artistas ou não. Além disso, a cantora ressalta que é importante questionar situações como a que se colocou no evento, sem deixar de observar a mesma questão em outras ocasiões. Vale lembrar que arte e cultura ainda não são vistas como prioridade na educação, afetando artistas de um modo geral. Como inspiração feminina da música brasiliense, com trabalhos autorais que poderiam fazer parte da programação, <span class="_5yl5"><span>Emilia Monteiro</span></span> destaca: Ana Reis, Chinelo de Couro, Litieh, Naiara Morena, Márcia Tauil, Cassia Portugal, Nanãn Matos, Cris Pereira e Teresa Lopes.</p><p class="texto"> </p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/04/20/528282/20160420181633949440i.jpg" alt="A cantora Litieh. Imagem: Du Lopes/Divulgação" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto"><span class="_5yl5"><span>Enquanto isso, Litieh, integrante do Coletivo do quadrado, ressalta que o espaço e incentivo são ainda menores para mulheres instrumentistas. A artista, que é cantora e toca violão, diz ter se sentido surpresa com a falta de nomes femininos na comemoração e espera que os espaços se tornem mais equilibrados, ;Em pleno 2016 e a gente ainda vê resquícios de uma forte presença da cultura machista. É algo para ficar bravo, nós temos muitas artistas maravilhosas aqui na cidade;, declara. A cantora afirma que se mostra otimista com o aumento de mulheres instrumentistas e musicistas em Brasília e que esse espaço precisa crescer cada vez mais. Como destaque da representação musical feminina da cidade, Litieh destaca Ellen Oléria. ;Eu fui ao último show dela aqui em Brasília e fiquei maravilhada com o quanto ela nos toca com o gesto, com o olhar. Foi uma performance indiscutivelmente linda, ela está tocando violão também muito bem, o que é uma inspiração para mim, já que sigo esse caminho;, afirma. Litieh aponta outros de seus nomes preferidos na música brasiliense feita por mulheres: Renata Jambeiro, Letícia Fialho, Mariana Sardinha (cavaquinhista), Ana Reis, Nãnan Matos, Tatá e Danú.</span></span></p><p class="texto"> </p><p class="texto">A flautista Gabriela Tunes, nome conhecido por todas as rodas de choro brasilienses, acredita que este não é um fato pontual e que muitas pautas femininas estão sendo negligenciadas pelo governo. A musicista lembra que, historicamente, a presença feminina na música e nas artes encontra dificuldades e que políticas públicas deveriam incentivar essa produção e participação delas nos palcos, equilibrando a cena cultural. A ideia é que, além do incentivo geral à criação artística brasiliense, os espaços de produção e divulgação dos trabalhos possa ser diversificado e equilibrado, privilegiando e expandindo a criação de todo tipo de artista brasiliense.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2016/04/19/interna_diversaoearte,203966/brasilia-desconstruida.shtml">aqui</a>, para assinantes. 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