;Isso foi uma das coisas mais legais que já fiz na vida;, essa simples frase é a maneira que Clara Etiene encontra para descrever o sentimento que o projeto Bibliorodas suscita. A iniciativa, simples e despretensiosa, nasceu da genuína vontade de ajudar da dupla Clara Etiene e Edna Freitas. Ambas têm formação em letras, Clara com mestrado e doutorado na área de leitura e formação do leitor; e Edna Freitas, mestrado em literatura. ;Nós nos conhecemos em um grupo de pesquisa da UnB, Edna já trabalhava com um projeto chamado Roedores de Livros, voltado para o público infantil. Já eu, filha de feirante, tinha uma necessidade de devolver um pouco do que recebi para a cidade e para os feirantes;, relembra Clara.
Mas foi a mãe de Clara, Ana Maria Oliveira Lima, assistente social e feirante no espaço do Shopping Popular de Ceilândia, que lançou o desafio de criar o projeto: ;Quando viemos do centro para cá, eu fui a primeira presidente dos feirantes. Vi a necessidade de alguma coisa para passar o tempo do pessoal que trabalha aqui, das crianças;, relembra Ana Maria. ;Ocupamos então uma sala vaga e, pela manhã, os Roedores de Livros atuavam no espaço pela manhã, enquanto pela tarde os feirantes ganhavam rodas de leituras e outras atividades;, relembra Clara. Entretanto, a proposta, lançada em 2010, não se desenvolveu como deveria e a adesão não foi a esperada.
Foi assim, em 2012, que um dia as duas resolveram se arriscar e descer as escadas da feira. ;Aquele foi, para mim, o dia que o Bibliorodas surgiu. Pegamos umas mochilas, colocamos livros variados e descemos;, detalha Edna. Segundo ela, ao chegar à praça, elas apenas ficaram paradas. ;Caladas, emprestamos 10 livros. Percebemos que esse era o caminho. Logo depois, uma feirante nos ajudou a criar uma abordagem e tudo começou a funcionar;, diz Edna. Rapidamente, ela pensaram em usar os carrinhos, tão tradicionais nesse tipo de feira. Desde então, o Bibliorodas e os livros passaram a fazer parte do dia a dia dos feirantes. Em meio a roupas penduradas, lojas de brinquedos, artigos eletrônicos ou até lanchonetes, não é difícil se deparar com uma das voluntárias do projeto, vestidas com um avental de chita, oferecendo o acervo do projeto aos feirantes.
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Mas foi a mãe de Clara, Ana Maria Oliveira Lima, assistente social e feirante no espaço do Shopping Popular de Ceilândia, que lançou o desafio de criar o projeto: ;Quando viemos do centro para cá, eu fui a primeira presidente dos feirantes. Vi a necessidade de alguma coisa para passar o tempo do pessoal que trabalha aqui, das crianças;, relembra Ana Maria. ;Ocupamos então uma sala vaga e, pela manhã, os Roedores de Livros atuavam no espaço pela manhã, enquanto pela tarde os feirantes ganhavam rodas de leituras e outras atividades;, relembra Clara. Entretanto, a proposta, lançada em 2010, não se desenvolveu como deveria e a adesão não foi a esperada.
Foi assim, em 2012, que um dia as duas resolveram se arriscar e descer as escadas da feira. ;Aquele foi, para mim, o dia que o Bibliorodas surgiu. Pegamos umas mochilas, colocamos livros variados e descemos;, detalha Edna. Segundo ela, ao chegar à praça, elas apenas ficaram paradas. ;Caladas, emprestamos 10 livros. Percebemos que esse era o caminho. Logo depois, uma feirante nos ajudou a criar uma abordagem e tudo começou a funcionar;, diz Edna. Rapidamente, ela pensaram em usar os carrinhos, tão tradicionais nesse tipo de feira. Desde então, o Bibliorodas e os livros passaram a fazer parte do dia a dia dos feirantes. Em meio a roupas penduradas, lojas de brinquedos, artigos eletrônicos ou até lanchonetes, não é difícil se deparar com uma das voluntárias do projeto, vestidas com um avental de chita, oferecendo o acervo do projeto aos feirantes.
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