Capitão América é a alcunha adotada por Steve Rogers, um jovem que, apesar das debilidades, queria participar da Segunda Guerra Mundial e realizar o desejo de ajudar seu país após um experimento que o tornou um supersoldado. Desde os anos 1940, o personagem já ganhou diversas histórias em diferentes plataformas: quadrinhos, filmes, séries, animações e livros. Nos cinemas, o papel ficou eternizado pela atuação de Chris Evans, que retorna para mais um filme em Capitão América: Guerra civil.
Em A morte do Capitão América, o quadrinista nova-iorquino Larry Hama se baseou em uma série dos quadrinhos lançada nos anos 2007 e 2008, que, assim como no novo filme do super-herói, trata de acontecimentos da Guerra Civil, porém, o prisma será bem diferente do lançado nas telonas. ;O arco da história percorreu mais de dois anos de continuidade dos quadrinhos, inclui incidentes, referências e outras questões da Guerra civil. Foi difícil adaptar mais de 800 páginas em 360 páginas no livro e ainda manter uma caracterização de ação e drama original;, explica Hama. A adaptação segue fielmente a ordem cronológica dos acontecimentos descritos nos quadrinhos. ;Não deixei de fora nada grande e, de fato, foi necessário transformar algumas cenas em um pensamento de processo mais interno dos personagens para o formato de romance;, completa Larry Hama.
[SAIBAMAIS]Diferentemente do longa-metragem, que mostrará um embate entre Capitão América e Homem de Ferro, o romance começa quando o soldado é levado em custódia pela S.H.I.E.L.D, agência fictícia que mantém a Terra salva de ameaças, e é assassinado pelo vilão Caveira Vermelha. Em razão do incidente, Tony Stark (que, no livro, é diretor da S.H.I.E.L.D.), Viúva Negra e Falcão tentarão desvendar o crime, enquanto Bucky Barnes, melhor amigo de Steve Rogers e Soldado Invernal, tomará uma atitude drástica. ;Há sempre uma diferença na adaptação de uma história em quadrinhos para a tela do cinema, onde tudo precisa ser maior, mais rápido. Existe o fato de que os personagens precisam ser reconhecíveis. É preciso gostar do personagem para voltar a assistir a uma sequência;, analisa o autor sobre as diferenças entre a produção literária e a adaptação cinematográfica.
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