<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/03/28/524250/20160327115217459052u.jpg" alt="Lili Elbe, em 1926: ela viveu uma história de amor numa época marcada por preconceitos" /></p><p class="texto"> </p><p class="texto">A figura de Lili Elbe trouxe inquietação desde que se tornou conhecida para o escritor David Ebershoff. Ele soube que Lili seria uma das primeiras pessoas a passar por uma cirurgia de afirmação de gênero e se perguntou sobre o porquê do nome dela não ser tão conhecido. Resolveu pesquisar e se deparou com reportagens sobre a personagem, do começo da década de 1930, quando ela, pela primeira vez, contou a própria história a um jornalista dinamarquês. David conheceu, também, a biografia semificcional Man into Woman, publicada em 1933, pouco tempo após a morte de Lili. Este livro se tornou importante fonte de pesquisa para David e o levou até as pinturas de Gerda Wegener, que, segundo o autor, ;abriram uma janela importante na história;.<br /><br />Em entrevista ao <em>Diversão & Arte</em>, David Ebershoff falou sobre o desafio de escrever sobre uma figura complexa como Lili Elbe e manter o equilíbrio entre as contradições e falhas e a beleza, graça, inteligência, vitalidade e criatividade, características da personalidade da artista. O livro de David foi adaptado para o cinema com título homônimo, ainda em cartaz em algumas salas de Brasília, e recebeu quatro indicações ao Oscar. A atriz Alicia Vikander, que interpreta Gerda Wegener, levou a estatueta na categoria de atriz coadjuvante.<br /><br /><strong>Durante a pesquisa para escrever o livro, com quais dificuldades se deparou e como conseguiu resolver?</strong><br />Um dos maiores desafios foi encontrar o ponto de equilíbrio para escrever respeitosamente e honestamente sobre Lili, mostrando sua complexidade, contradições e falhas. Ela era humana e eu queria apresentar sua completa humanidade, beleza, graça, inteligência, vitalidade, criatividade, ingenuidade, vaidade e os poderes e limitações de sua imaginação. Queria retratá-la de maneira real no papel e não como uma personagem histórica bidimensional. Lili Elbe foi uma pioneira ; uma heroína de verdade para muitos, inclusive para mim, mas esperar perfeição de nossos heróis é pedir-lhes para ser tudo, menos humanos.<br /><br /><strong>Você acredita que a arte de Einar se dissocia da figura de Lili. O artista, nesse caso, pode separar o trabalho da transição de personalidade que ele viveu?</strong><br />Esta é uma história sobre artistas ; sobre observar o potencial de sua atuação no mundo; sobre imaginar algo antes de sua existência; sobre desafiar convenções para criar. Desde o início, sabia que a arte e o ato criativo seriam temas importantes neste livro.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2016/03/26/interna_diversaoearte,201623/viagem-ilustrada.shtml">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL2Fzc2luZS5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UubmV0LmJyLyIsImxpbmsiOiJodHRwczovL2Fzc2luZS5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UubmV0LmJyLyIsInBhZ2luYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJtb2R1bG8iOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfcGsiOiIiLCJpY29uIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsImlkX3RyZWVhcHAiOiIiLCJ0aXR1bG8iOiIiLCJpZF9zaXRlX29yaWdlbSI6IiIsImlkX3RyZWVfb3JpZ2VtIjoiIn0sInJzcyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIn0sIm9wY29lcyI6eyJhYnJpciI6Il9zZWxmIiwibGFyZ3VyYSI6IiIsImFsdHVyYSI6IiIsImNlbnRlciI6IiIsInNjcm9sbCI6IiIsIm9yaWdlbSI6IiJ9fQ==">aqui</a>. </p>