Ao longo da carreira, Paula Toller, conhecida pela beleza e musicalidade, amadureceu o tom e o dom de renovar as percepções. Sobre ser considerada uma das principais vozes femininas do pop brasileiro, ela é direta: ;Acho maravilhoso, eu trabalho duro para isto!” Paula traz a Brasília o resultado do contato direto com a música, que começou ainda na infância, quando lembra ;dormir e acordar cantando;. Ao lado de Frejat, a cantora se apresenta amanhã, no Net Live Brasília, com canções que fazem parte da experiência solo da turnê Transbordada, mesmo nome do disco lançado em 2014. O álbum também marca parceria entre ela e o produtor e ex-Mutantes Liminha, que trabalhou nos primeiros discos do Kid Abelha.
Os dois assinam as 10 músicas do álbum. Em quatro canções, Paula e Liminha contam com a coautoria de Beni Borja, Nenung e Arnaldo Antunes. ;Trabalhei com Liminha em vários discos dos anos 1980, os grandes sucessos do Kid. Muitos anos depois, quando resolvi que Transbordada seria um disco pop clássico, o nome dele veio à minha cabeça imediatamente. Nos reunimos e fizemos todo o repertório, então foi um reencontro de um novo jeito, pois nunca havíamos sido parceiros antes;, conta Paula, em entrevista ao Correio.
No show de Brasília, a cantora interpreta músicas novas, como Calmaí, O sol desaparece, Já chegou a hora e Tímidos românticos, e canções dos outros álbuns, como Oito anos e Derretendo satélites. Do Kid Abelha, a cantora interpreta Nada por mim, Fixação, Deus (Apareça na televisão), Nada sei e Como eu quero.
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Ela sobe ao palco acompanhada do baterista Adal Fonseca (ex-Engenheiros do Hawaii), do violonista, guitarrista e tecladista Caio Fonseca;. do guitarrista, violonista e vocalista Maurício Coringa; do guitarrista e vocalista Gustavo Corsi; do baixista e vocalista Márcio Alencar; e da backing vocal Juju Gomes. ;O público adorou esse repertório dançante, e adora também quando canto os grandes hits!”, destaca Paula.
Repertório
As experimentações ao longo da trajetória apuraram ainda mais o olhar da artista. Transbordada, por exemplo, surgiu depois que ela viu, de um avião, a região serrana do Rio de Janeiro devastada pelas tempestades de 2011. ;Transbordada faz uma analogia poética da violência dos movimentos da terra com a violência dos hormônios do corpo. Estou sempre observando o ser humano e os relacionamentos ao longo do tempo. Acredito que, um dia, pessoas de todos os sexos conseguirão viver em harmonia.;
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