;A internet foi minha tábua salvadora, possibilitando a virada na minha carreira. Isso tem conquistado um novo público: é uma nova geração que vive conectada. Acho que, em dias atuais, manter uma produção musical tradicional, nos moldes antigos do rádio e da tevê, dificulta a conquista de novos fãs;, destaca o músico em entrevista ao Correio, que afirma a importância de se reinventar musicalmente para garantir a visibilidade ao público.
O desafio de compor canções, inéditas mensalmente, não assusta o músico, que realiza pesquisa de arranjos, melodias e busca referências de artistas consagrados em diversos ritmos, como MPB, forró e tango, além de fazer parcerias em canções com outros cantores, como Fernanda Takai, no álbum de música infantil Macaquinho voador, Gilberto Gil, no trabalho Forró daquele e Seu Jorge no álbum Pandeiro brasileiro, com as faixas Cadência do samba e O filme, lançado em 2012.
Emoção
;Primeiro, fechamos o tema do disco e, depois, escutamos as referências. Antes eu escrevia músicas como Dorival Caymmi: ficava deitado na rede esperando a inspiração chegar, mas isso demora demais. Trabalho como qualquer pessoa normal: faço pesquisas e gravo logo de primeira. Queremos a emoção do momento, que é algo único e verdadeiro. Não fico correndo atrás do perfeccionismo;, ressalta Luiz Caldas, que grava os álbuns em um estúdio montado dentro de sua casa, no bairro Caminho das Árvores, em Salvador, e conta com a parceria do amigo e pesquisador musical César Rasec.
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