Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Setor de Diversões Sul mantém viva a arte em Brasília

O local, originalmente projetado por Lucio Costa com o objetivo de possibilitar uma maior ocupação do centro da cidade, abrigou ao longo dos anos os mais diversos estilos e tribos brasilienses

Localizado no coração da capital, entre os eixos viários que estruturam o traço urbano da cidade, o Teatro Dulcina é o ponto que pulsa no Setor de Diversões Sul(SDS), o Conic. O local, originalmente projetado por Lucio Costa com o objetivo de possibilitar uma maior ocupação do centro da cidade, abrigou ao longo dos anos os mais diversos estilos e tribos brasilienses. Em sua base, colocando-se como atrativo cultural e de resistência ao longo das décadas, o Dulcina propiciou, entre seus altos e baixos, desde a criação, o aprendizado das artes e o acesso à cultura feita em solo brasiliense, carregando o legado cultural da grande artista que lhe dá nome.

O atual movimento de revitalização que ocupa o teatro e se expande para os arredores pretende aumentar as atividades e o acesso ao público, reforçando a fama de espaço cultural de criação, misturas e diferenças na capital do país.

Inspirada pela ocupação artística, Brunna Rosa, que é coordenadora de Comunicação do movimento Dulcina Vive, conta que a presença de alunos e o trabalho voluntário de diversos coletivos têm sido um ponto importante para o desenvolvimento do trabalho, que está ligado ao processo de reestruturação da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes.

;O teatro precisa passar por uma grande reforma. Estamos produzindo um estudo técnico da situação, mas com as pequenas mudanças já podemos receber eventos, como o Quarta dimensão, que ocupará os palcos do Teatro Dulcina todas as quartas-feiras, trazendo música autoral e independente do DF e região;, conta a produtora.

Os coletivos envolvidos no projeto têm trabalhado pela preservação da faculdade e pelo fortalecimento de seu centro cultural, além da revitalização do SDS.

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