OBazar de Cosplay chega a terceira edição e reúne apaixonados pela cultura pop japonesa. A ideia surgiu em 2012, quando participantes do grupo Central Cosplay perceberam que tinham muitas fantasias antigas e decidiram vender. Esse ano o bazar será realizado, no sábado, no Sesc da 913 Sul.
Além das fantasias, estarão à venda itens como mangás, jogos, figuras de ação e outros acessórios do universo geek. Também ocorrerão desfiles de cosplay, animekê (músicas tema de animes cantadas no caraokê), workshops e comidas típicas.
O público de evento é formado, principalmente, por jovens entre 18 e 24 anos, que são fãs da cultura pop japonesa. ;O legal de eventos como esse é que podemos comprar coisas quase novas com um preço bem menor!”, conta a estudante de Letras, Mariane Costa, fã de animes.
;A ideia do bazar, não é só vender os produtos, mas é mobilizar a comunidade e reunir pessoas que gostam do universo otaku;, enfatiza Gustavo Almeida, coordenador de marketing do Central cosplay.
O que é
O termo cosplay veio da junção das palavras em inglês ;costume; e ;play;, que em tradução livre significa ;brincar de interpretar;. Surgiu discretamente nos Estados Unidos em 1939, durante a primeira Worldcon, por Myrtle R. Douglas, fã de livros de ficção científica. Hoje, com o cinema, os games e as animações tão evidentes na cultura contemporânea, o movimento ganhou o mundo.
No Brasil, a tendência chegou por volta de 1996 com a primeira convenção de animes do país, Mangacon, realizada em São Paulo. Um marco do cosplay nacional, a feira foi responsável por espalhar a cultura por todas as regiões do país.
A designer gráfica brasilense Gabriela Almeida, é um dos grandes nomes do cosplay nacional.Conhecida no meio geek como Shermie, Gabriela faz sucesso no universo nerd. ;O cenário no Brasil está crescendo muito, mas em comparação com outros países a adesão é muito menor;, conta Gabriela. Shermie também fez um curso de moda que, segundo ela, ajuda bastante na produção das fantasias, ;Ter feito o curso de moda faz com que eu economize na mão de obra, a minha fantasia mais cara custou R$ 400;, afirma.
Ação social
Os organizadores do bazar fecharam parceria com o Sesc, que cedeu o local para que o bazar acontecesse. Em contrapartida, o público que comparecer ao evento deve levar 1kg de alimentos não perecíveis, doados ao projeto Mesa Brasil Sesc.
Bazar de Cosplay
Somente sábado, no Sesc da 913 Sul