A realidade revelada nos documentários que concorrem ao Oscar deste ano é chocante. Nem mesmo as duas produções sobre as estrelas da música Nina Simone e Amy Winehouse amenizam o clima desta categoria. O impacto, no entanto, mostra-se absolutamente necessário. As fraturas expõem o que acontece em locais, muitas vezes, deixados de lado nos noticiários. Afinal, quem se interessa por milícias na Indonésia, cartéis mexicanos de drogas ou revoltas estudantis na Ucrânia?
[SAIBAMAIS]Os tabloides, claro, preferem registrar o processo de definhamento vivido pela inglesa Amy Winehouse, uma das artistas mais promissoras do século 21. E não a menina londrina que impressionava a todos com a potência vocal e que nutria uma adoração emocionante por Tony Bennet. Os programas de tevê se interessam em mostrar uma Nina Simone, diva do jazz, nos momentos mais difíceis e conflitantes de sua vida, enquanto negligenciam as ideias corajosas sobre racismo e feminismo da estrela.
Os cinco indicados mostram tudo isso, mas com uma diferença: você não tem a opção de assistir só ao lado bonito de cada uma dessas histórias.
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