O maçom Leandro Torres é encontrado enforcado em casa. Seu primo, o perito Carlos Torres, recebe a tarefa de investigar o crime após sofrer pressão da imprensa. Para desvendar o verdadeiro motivo da morte do parente, o profissional faz um verdadeiro mergulho no universo maçônico.
Esse contexto poderia fazer parte de uma página policial de jornal, mas é a história que recheia as páginas do romance policial O crime da maçonaria (Editora São Jorge, 133 págs, R$ 40), de autoria do maçom e psiquiatra mineiro Cassiano Teixeira de Morais. A obra ambientada em Brasília será lançada nesta sexta (19/2), a partir das 20h, no Palácio Maçônico (909 Norte, módulo A) com um coquetel seguido de sessão de autógrafos.
Reflexões sobre temas contemporâneos como zika vírus, depressão e suicídio fazem parte da trajetória do personagem principal criado por Morais. "A ideia é fazer críticas e reflexões sociais e maçônicas. No decorrer das páginas o leitor também pode abandonar alguns preconceitos comuns sobre a maçonaria", destaca o autor, que também assina a obra O Inquiridor DeMolay, que aborda o movimento jovem da sociedade secreta.
[SAIBAMAIS]Para o autor, de 36 anos, que é maçom e ocupa o cargo de Grão-Mestre mais jovem do mundo em atividade, a psiquiatria também auxiliou para a criação de personagens marcantes do livro. "A psiquiatria me ajuda no conhecimento sobre as emoções humanas e caracterização psicológica dos personagens. Acho que esse trabalho é um passo importante para abrir a discussão sobre os pacientes psiquiátricos e seus desafios cotidianos", ressalta Morais.