Jornal Correio Braziliense

Diversão e Arte

Johnny Depp personifica Donald Trump em paródia

Produção foi publicada no site satírico americano Funny or Die; projeto brinca com o inabalável ego do candidato à Casa Branca

O ator norte-americano Johnny Depp faz o papel de Donald Trump em uma média-metragem em forma de paródia publicada no site satírico Funny or Die, que finge ter sido dirigida pelo mesmo candidato republicano nos anos 1980.

O projeto foi lançado logo depois da vitória de Trump na eleição primária republicana no estado de New Hampshire na terça-feira. Em um aviso introdutório, o diretor Ron Howard explica que o filme de quase 50 minutos é uma adaptação do livro autobiográfico The art of the deal, que o extravagante magnata do setor imobiliário publicou em 1987 e que oferece conselhos de como fazer negócios.

Segundo a descrição pensada para esta paródia e narrada por Ron Howard, o filme foi escrito, dirigido e produzido por Donald Trump, que também compôs a música de sua obra. Ele conta que a obra deveria ter sido transmitida pela televisão em setembro de 1988, mas que, em seu lugar, o canal transmitiu uma partida de futebol americano. Furioso com a decisão, Trump se negou a mostrar sua obra pelo meio televisivo.

O ator Johnny Depp faz o papel do magnata nesta paródia, que brinca com o inabalável ego do candidato à Casa Branca. Na introdução, o multimilionário interpretado por Depp narra um momento que "mudou sua vida". Aos dez anos, viu uma foto do impressionante mausoléu de mármore branco Taj Mahal, na Índia.

"Jurei que um dia teria meu próprio Taj Mahal. Trinta anos depois, surgiu uma oportunidade. Tinha até mais classe (do que o original) porque era um cassino e estava localizado em um lugar mais bonito do que a Índia: Nova Jersey", diz o personagem de Donald Trump.

Mais adiante, em referência às muitas declarações de autoelogio do magnata, o personagem explica a uma criança que havia roubado um exemplar de sua obra The Art of the Deal que este é o livro mais vendido no mundo depois da Bíblia, que, ao contrário, "deve ter sido escrita por 12 pessoas e é chata".

Em várias ocasiões, Trump declarou que seu livro de 1987 é o segundo melhor de todos os tempos depois da Bíblia.

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