<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/02/07/516819/20160205184836948356a.jpg" alt="A Imperatriz tem roubado a cena com samba-enredo sobre Zezé di Camargo & Luciano" /> </p><p class="texto">Até os anos 1990, os sambas-enredos das agremiações do Rio de Janeiro tinham a capacidade de transcender a Marquês de Sapucaí e se transformar em clássicos nos bailes. Entre os mais conhecidos estão Aquarela amarela (1964), do Império Serrano ; uma composição de Silas de Oliveira ;; O amanhã (1978) e É hoje (1982), da União da Ilha; e Atrás de verde e rosa só não vai quem já morreu (1994), da Mangueira. No entanto, com a chegada dos anos 2000, a qualidade das letras dos temas das escolas de samba começou a apresentar uma queda. ;Há muito tempo não aparecia uma boa safra de sambas. Houve um tempo em que a gravação começou a ficar acelerada e até era difícil entender o que o intérprete dizia. Mas, neste ano, as escolas do Rio, tanto do Grupo Especial como de Acesso, fizeram ótimos sambas;, comenta o carioca Dilson Marimba, que é ligado à Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) e compositor de vários sambas-enredos da escola brasiliense e também de agremiações do RJ, o mais recente é Amigo fiel (2013) da Beija-Flor.<br /><br />Figura conhecida no carnaval carioca, Marimba chegou a concorrer com dois sambas neste ano, nas escolas Beija-Flor e Salgueiro. Dessa vez, suas composições não foram agraciadas, mas ele reconhece a qualidade das concorrentes. Em sua opinião, algumas escolas estão com sambas que já nas bocas dos foliões; são elas: Salgueiro, Mangueira, Imperatriz, Beija-Flor, Vila Isabel, Estácio e Unidos da Tijuca. ;São composições excelentes e que estão se destacando. Está todo mundo cantando. Essa é uma mudança muito boa e tem a ver com o jeito que os sambas estão sendo elaborados, sem estar ligado a patrocinadores e com uma gravação mais lenta, em que a melodia do samba se faz presente;, completa o sambista.<br /><br />Vencedora do carnaval de 2015, a Beija-Flor desfilará ao som de Mineirinho genial! Nova Lima ; Cidade Natal. Marquês de Sapucaí ; O poeta imortal, composição de Marcelo Guimarães, Sidney de Pilares, Manolo, Jorginho Moreira, Kirraizinho e Diogo Rosa. A defesa na passarela ficará a cargo de Neguinho da Beija-Flor.</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2016/02/04/interna_diversaoearte,196375/amargo-regresso.shtml">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a>. </p>