<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/02/07/516818/20160205183657648660u.JPG" alt="Luiza Carolina ficou impressionada com o cabelo e a textura da pele da garota da escultura: "Parece realidade"" /></p><p class="texto">A pequena Luiza Carolina sentiu medo quando entrou na galeria em que as esculturas hiper-realistas de Patricia Piccinini repousam serenas. A exposição ComCiência, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), atiçou a imaginação da menina. ;E se fossem verdade?;, ela imaginou. ;Acho que teria medo. Eles são meio esquisitos, parecem muito de verdade.; Luiza foi levada à exposição pelo pai, o vigilante Wellington de Oliveira, e a mãe, a cuidadora Algleine Rincon. A escultura preferida da menina é uma das mais ternas da exposição: encostada em uma parede, uma garota de pernas peludas ampara nos braços uma criatura que lembra um bebê humano. ;Fiquei com medo, parece tudo de verdade. Mas achei a menina bonitinha, é a mais criativa, o cabelo dela parece de verdade.;<br /><br />Falar das diferenças, de como os homens manipulam a genética e que rumo as relações entre a humanidade e o planeta têm tomado são algumas das temáticas que guiam Piccinini. A artista australiana se preocupa com o futuro das relações entre a única espécie racional e tudo que a cerca. Muitas de suas esculturas representam criaturas inexistentes que parecem fruto de uma bizarra manipulação genética. Muitas delas interagem com crianças porque a artista acredita que, quanto mais novo o ser humano, menos preconceitos ele carrega e maior [e a aceitação da diferença.<br /><br />O pai de Luiza Carolina concorda. ;Estou impressionado, a exposição é muito fascinante. Ajuda a ser menos preconceituoso;. acredita Wellington. A mostra é também um tanto ;espetacular; para o pequeno Daniel Gonçalves dos Santos, 11 anos. Ele foi à exposição com o amigo de infância, Rafael Guerra, 13, e ficou surpreso. ;Às vezes, senti pavor, mas tem uma coisa espetacular;, reparou. Um ser a meio caminho entre o macaco, o homem e uma criatura desconhecida foi a escultura preferida do menino. ;Por causa da genética;, explica. ;Tem cabeça de mulher, peito, amamenta um bebê e é um macaco homem. No futuro, pode até ser possível;</p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2016/02/04/interna_diversaoearte,196375/amargo-regresso.shtml">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a>. </p>