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Agregado a folclóricos eventos às margens do Rio Missouri, o episódio de violência é o ponto-chave e um divisor de águas na vida do protagonista, Hugh Glass, personagem que, finalmente, deve render o Oscar de melhor ator para Leonardo DiCaprio. De tão comentado, o ataque do urso (esse, criado por meio digital) chegou a ser noticiado, pela imprensa, como um ;estupro; do personagem de DiCaprio, sobrevivente solitário de uma expedição desastrada na trama.
Com filmagens estendidas do Canadá à Argentina, O regresso retrata os primórdios da exploração do Centro-Oeste norte-americano. No enredo, predominam elementos de traição e de perdas que incluem dolorosas mortes. ;Quando trato de coisas tristes, vou até o fim;, já explicou o cineasta, que, aos 52 anos, sempre se afirmou com tramas pesadas, como em 21 gramas e Babel.
[SAIBAMAIS]
Romper limites, no desenrolar de uma aventura predominantemente sequenciada, e sem cortes, rendeu bastidores assumidamente estressantes para os profissionais integrados à produção de gastos estimados em US$ 135 milhões. Dispensar o uso de luz artificial e o desafio de temperaturas na casa dos 25 graus negativos fizeram parte da rotina dos atores.
Para se ter uma dimensão dos riscos à frente do retalhado e vingativo caçador Glass ; nos anos 1970, recriado nas telas pelo mesmo rude intérprete de Um homem chamado cavalo, Richard Harris ;, basta ouvir a análise de Iñárritu: ;Glass reaprende a reviver e retorna algo morto de um processo de cura, no qual se propõe ao próprio renascimento;.
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